
Terra Queimada: Da Era Digital ao Mundo Pós-Capitalista
O Shifter publica um excerto de Terra Queimada, de Jonathan Crary, crítico de arte e professor de Teoria e Arte Moderna na Universidade de Columbia, em Nova Iorque.
O Shifter publica um excerto de Terra Queimada, de Jonathan Crary, crítico de arte e professor de Teoria e Arte Moderna na Universidade de Columbia, em Nova Iorque.
Horas antes da sessão especial no Batalha do filme “Vestida de Azul”, organizada pelo Queer Lisboa, Valeria Vegas, autora da biografia de Veneno, encontrou-se com o Shifter no foyer de um hotel da Avenida dos Aliados.
Práticas culturais absolutamente arbitrárias parecem suceder-se em catadupa — poderá isso estar relacionado com status?
João Ribeiro é o psiquiatra por trás da implementação do primeiro programa de terapia assistida por ketamina, num hospital público, na Europa, bem como da primeira clínica em Portugal, Liminal Minds, a possibilitar o tratamento assistido com esse fármaco.
“As Três Irmãs”, peça vencedora do Prémio Amélia Rey Colaço TNDM II, chega a cena pelas mãos de Tita Maravilha. Mostra-nos como celebrar “a individualidade dentro do coletivo”.
Marco Baravalle e Emanuele Braga estarão no Teatro do Bairro Alto, em Lisboa, para uma apresentação ao vivo do manifesto Art for UBI. Antes disso, responderam a algumas questões sobre este trabalho e o seu tema central, o Rendimento Básico Incondicional (RBI ou UBI, na sigla em inglês).
No 5º Encontro Com Impacto convidamos o filósofo André Barata para uma conversa ao vivo sobre Capitalismo e Saúde Mental. Uma relação improvável e audaz, resultado de uma forma de ver e estar no mundo sem medo do questionamento e da busca por uma outra forma de vida.
Em 2010, a Rússia ganhou a votação para organizar o Mundial de 2018 e, para a surpresa de muitos, nesse mesmo dia o Catar foi escolhido para organizar o torneio seguinte, em 2022.
Quando no último domingo, Carolina Valentim saiu de casa de câmara fotográfica ao ombro, não conseguia prever o desfecho daquele dia, mas já tinha uma certeza: seria um momento histórico. Carolina é fotógrafa, natural de Lisboa, e vive há 8 anos em São Paulo. Não é brasileira, mas já sente as dores e as alegrias do Brasil como suas. Publica no Shifter uma fotorreportagem dos “dias mais felizes” da sua vida.
No meio de um relativo vazio programático foram apresentados os habituais diagnósticos estruturais da nação. No entanto, estes chavões tendem a ser uma constante repetição dos desafios históricos da sociedade portuguesa, e acabam por dificultar o nosso entendimento das mudanças a acontecer debaixo dos nossos pés.
Refastelada no sofá, aperto o botão do play para dar uma oportunidade à primeira temporada de Next in Fashion, programa norte-americano dedicado à competição de
Ainda que complexa do ponto de vista geográfico, político e histórico, a guerra na Ucrânia fez-nos reassentar os pés na terra e olhar de uma
“Na consulta, mostrei a tomografia ao reumatologista, que me disse que o que aparece não é significativo para a sintomatologia que apresento. De seguida, tocou em vários pontos do meu corpo e, de acordo com o relatório que ele escreveu, apresentei dor em 15 dos 18 pontos, tenho fibromialgia. É assim que ainda se faz o diagnóstico desta síndrome.”
Em 1989, na sequência da queda do muro de Berlim, Francis Fukuyama proclamava o fim da história. Perante a desagregação do regime soviético e do
“How to become data and dissolve into tears”, projeto-piloto de digitalização ao vivo, é um espetáculo pensado para testar os limites da performance numa altura em que o digital é mais do que uma promessa, um universo de possibilidades, criado por João Estevens – artista associado à Rabbit Hole e investigador em ciência política.
O impacto causado pela pandemia no panorama cultural vai muito além das restrições implementadas desde março de 2020. Se no último ano artistas, produtores e
Nas últimas décadas, passados mais de 150 anos deste episódio fundador, tem-se vindo a banalizar o uso da palavra libertário para caracterizar um conjunto de ideias antagónicas àquelas a que nasceu associada como categoria política.
Embora possa ser questionada, é inegável a herança histórica e as afinidades que Portugal e Marrocos partilham ao longo dos últimos 70 anos.
Situada na Quinta do Loureiro, bairro de realojamento a social construído no Vale do Alcântara, a sala de consumo assistido, pioneira no país, recebe mais de 120 utentes diariamente, para consumo assistido intravenoso e fumável.
Como jurista investida no debate relativo à violência sexual e na procura das suas soluções de justiça, quero adicionar nuance a esta discussão atual e importante. Justificarei assim a minha posição, que espero que possa ser considerada pelo movimento feminista e dos direitos das vítimas e por todas que lerem, pois sei que partilhamos o objetivo de acabar com a violência sexual e trazer justiça às suas sobreviventes.
Os Facebook Papers relembram-nos a importância do jornalismo e de denunciantes como Frances Haugen, numa sociedade largamente influenciada por multinacionais tecnológicas.
Simon Gottschalk, sociólogo e autor do livro The Terminal Self: Everyday Life in Hypermodern Times (2018) falou ao Shifter sobre a hipotética infantilização da sociedade.
Conversámos com a Fonte, uma rede virtual de jovens africanos na diáspora, sobre o que fazem e por que o fazem. Seis membros do grupo partilharam com o Shifter a perspectiva do seu lugar de fala.
Dados da OMS indicam uma prevalência de até 80% da Mutilação Genital Feminina em determinados países, embora a percentagem possa variar conforme a etnia. Apesar de se concentrar essencialmente em África, no Médio Oriente e na Ásia, a imigração conduziu a que a MGF se estendesse um pouco por todo o mundo, tornando-a numa questão global e actual. Em 2019, estimava-se que 4,1 milhões de meninas estivessem em risco de se tornarem vítimas da prática.
Na passada quarta-feira, os tiroteios em três estabelecimentos de massagens fizeram oito mortos, seis dos quais eram mulheres asiáticas. Este não é um caso isolado e é um entre os muitos ataques a asiáticos americanos que têm decorrido por todos os Estados Unidos da América nos últimos tempos.
O projeto do estúdio londrino é, como o nome indica, um software que movimenta os botões nos ecrãs tácteis dos supermercados de forma inteligente, alterando-os de lugar para cada cliente garantindo que duas pessoas não têm de tocar no mesmo sítio.
A história dos estudantes de Boğaziçi e dos protestos pode ser circunstancial e restrita – mais no espaço do que no tempo, visto que o pessoal docente e discente continua firme na sua reivindicação – mas reflecte o momento que se vive na Turquia.