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Molly Russell e a importância de um olhar humano sobre as redes sociais
Uma história sobre a complexa relação das redes sociais na adolescência e na saúde mental.
Uma história sobre a complexa relação das redes sociais na adolescência e na saúde mental.
O Festival da Nova Bauhaus Europeia, realizado em Bruxelas entre 9 a 12 de Junho, teve como objectivo celebrar mas também fomentar a discussão em torno da Nova Bauhaus Europeia. Através de impressões e observações recolhidas ao longo da sua primeira edição, contribuímos para um debate sobre a NBE que se quer mais aberto, mais crítico e cada vez mais participado. E que só agora começou.
A estrutura destes poemas apresenta-se adaptada aos constrangimentos impostos pelas suas configurações. Por esse motivo, é imperativo fazer a distinção entre o poeta que escreve para as redes e o poeta que instrumentaliza as redes sociais como um meio de divulgação, sem comprometer o resultado final do poema.
Paola Torres Núñez del Prado não é uma artista vulgar. Junta cultura e tecnologia, e funde os dois, procurando espaços híbridos e transitórios como as nossas sociedades.
“Mas isto também não significa que a literatura se desvanece completamente. É no momento extremo, no momento de tragédia, no momento de ameaça que a literatura provém dentro de nós, pois todas as histórias e livros que lemos explicam-nos o mundo em nosso redor.”
Pensar em grupos de fãs, hoje, no universo pop, pressupõe olhar para os grupos com maior destaque nos Tops e Prémios a nível internacional, a sua presença em spots publicitários e, claro, nas manifestações que recebem dos seus fãs. E é aí que surge o ARMY, grupo de fãs do grupo de K-Pop BTS.
A arte, como diz o artista Tiago Aires Lêdo, tem qualquer coisa de premonitória, aponta a direção para onde a sociedade caminha. E o ideal é que essa direção nos leve a um lugar de cada vez mais inclusão.
“How to become data and dissolve into tears”, projeto-piloto de digitalização ao vivo, é um espetáculo pensado para testar os limites da performance numa altura em que o digital é mais do que uma promessa, um universo de possibilidades, criado por João Estevens – artista associado à Rabbit Hole e investigador em ciência política.
O impacto causado pela pandemia no panorama cultural vai muito além das restrições implementadas desde março de 2020. Se no último ano artistas, produtores e
Num espaço com um acabamento quase fabril, quatro pedestais espelham oito corpos em pares. Fundem-se, distanciam-se, voltam a fundir-se. Movem-se na frequência em que se
Se os NFT são realmente os Readymades de Duchamp invertidos, como o historiador de arte americano David Joselit argumentou num pequeno ensaio muito discutido em Abril de 2021, quem melhor para pedir respostas do que o homem que urinou na Fonte de Duchamp?
Qual é a qualidade da tradução feita atualmente pelos computadores? Para encontrar uma resposta a esta pergunta, coloco a questão a um dos mais avançados sistemas de MT atuais, e introduzo uma das frases mais conhecidas da língua alemã, o início do conto de Kafka “A Metamorfose” (1915).
Numa edição recente, o Polígrafo contactou vários historiadores para responderem à questão: “a obra de arte que Joacine K. Moreira quer retirar do Parlamento representa
É fundamental reconhecer que Portugal tem um grave problema de literacia para a inclusão de pessoas com deficiência. Coloco-o à luz do sector cultural mas é transversal à sociedade.
Em que consistiria esta Wikipédia Universal, e como funcionaria? Como comunicariam estas 300 comunidades com tantas línguas diferentes e onde nem todos falam ou escrevem em mais do que a sua língua nativa?
“Você nunca mais vai ficar sozinha” é o primeiro romance de Tati Bernardi a ser editado em Portugal e um marco na sua mais recente missão, desconstruir a maternidade.
“Porque estão as pessoas tão preocupadas [com o género do livro]? O que é género, afinal? Quem o inventou? Porque me veem como se tivesse trespassado uma espécie de barreira?”
Não é sensato reduzir Kanye West ao estatuto de quasi-personagem de reality show que a cada ciclo de lançamento de um novo álbum gera controvérsia nos media. West foi uma pedra angular no desenvolvimento da cultura mais mainstream do rap.
Reunimos algumas sugestões de leitura de colaboradores habituais do Shifter.
Alastair Fuad-Luke, investigador, escritor, activista e designer, autor de livros como Design Activism e Eco-Design, é este ano o curador principal da Porto Design Biennale, dedicada ao tema “Alter-Realidades: Desenhar o Presente”.
Conversámos com a Fonte, uma rede virtual de jovens africanos na diáspora, sobre o que fazem e por que o fazem. Seis membros do grupo partilharam com o Shifter a perspectiva do seu lugar de fala.
Em ‘Camming’, o mais recente trabalho de Janaina Leite, o palco são as salas virtuais Zoom e a encenação é um teste aos limites do erotismo.
Na mais recente série de trabalhos de Pedro Matos, sobre fundos sólidos irrompem traços carregados de expressão que, ora mais abstractos, ora mais concretos, dificultam a cristalização de qualquer interpretação ou resposta. “Terão sido estas marcas intencionais? Recriadas?” Convidámos o pintor para uma pequena conversa de partilha e diálogo sobre esta visão.
À boleia de estrangeiros que se juntavam às cooperativas da revolução ou de portugueses que retornavam para um Portugal em efervescente mudança, ‘Prazer, Camaradas!’ recupera conversas da época que nos revelam como as relações de intimidade se projectam pela vida de cada um, de cada colectivo e de cada sociedade.
Catarina Rodrigues, fotógrafa e programadora criativa portuguesa a viver em Londres, treinou um modelo de aprendizagem automática com uma série de mais de 500 fotografias de um dos símbolos maiores do 25 de Abril, o cravo, e outro com outras tantas imagens de edifícios tipicamente portugueses, gerando a partir daí uma série de imagens que ilustram a forma como a máquina vê, processa e recria estes símbolos.
Neste artigo partilhamos contigo 7 livros que a equipa do Shifter descobriu noutras histórias – seja em filmes, livros ou momentos em torno destes.
Desde malhas que remetem às boysbands dos anos 2000, a hard-hitting bangers e a músicas carregadas de sentimento, este álbum tem de tudo um pouco e é isso mesmo que pode causar a divisão de opiniões a seu respeito.