
Direito de Autor: A diretiva polémica já é lei em Portugal
O Governo cometeu erros na transposição da diretiva sobre direito de autor, mas sobretudo perdeu a oportunidade de melhorar a lei.
O Governo cometeu erros na transposição da diretiva sobre direito de autor, mas sobretudo perdeu a oportunidade de melhorar a lei.
Não somos nós, utilizadores, que decidimos onde ir, mas as redes sociais que calculam – no sentido mais matemático do termo – onde nos querem levar. E se isso pode ter um efeito prático útil, os efeitos secundários merecem mais atenção.
As políticas de Allende para a tecnologia, e aqueles de que se rodeou para influenciar e materializar a sua visão são uma fascinante história com muito por contar. E que agora ganha voz, ou vozes, na série de 9 episódios em podcast de um aprofundado trabalho de investigação resultado de mais de 200 entrevistas, empreendido por Evgeny Morozov.
Horas antes da sessão especial no Batalha do filme “Vestida de Azul”, organizada pelo Queer Lisboa, Valeria Vegas, autora da biografia de Veneno, encontrou-se com o Shifter no foyer de um hotel da Avenida dos Aliados.
Os novos modelos de Inteligência Artificial captaram a atenção de tudo e todos. Com a sua capacidade para gerar texto como nunca antes visto, surgiram medos de que possam destruir empregos em massa. Será essa ameaça real? Ou os pressupostos desse medo são mais sociais e políticos do que tecnológicos?
“As Três Irmãs”, peça vencedora do Prémio Amélia Rey Colaço TNDM II, chega a cena pelas mãos de Tita Maravilha. Mostra-nos como celebrar “a individualidade dentro do coletivo”.
Para além dos resultados em termos de performance, que abordaremos mais à frente, o lançamento do GPT-4 trouxe consigo uma novidade. Pela primeira vez, alegando “o panorama competitivo e as implicações de segurança de grandes modelos de linguagem”, o artigo relatando o novo lançamento da OpenAI não aborda em detalhe a arquitectura do modelo, o hardware envolvido, as fórmulas de treino, os métodos usados, ou os dados de treino.
Nas áreas cheias de Matemática, como Engenharia e Economia, uma função-objectivo dá-nos a relação entre as variáveis de interesse num determinado modelo de um problema e o nosso sucesso a resolvê-lo — isto é, quais os valores dos parâmetros considerados que nos permitem chegar a um certo objectivo.
O caso Sokal não só é injusto para os estudos culturais como beneficia tremendamente as ciências e previne que um olhar mais sério e cético seja colocado sobre inumeráveis estudos.
O documentário “O Acto de Matar”, de Joshua Oppenheimer, nomeado para um Oscar em 2013, mostrou ao Norte Global as práticas dos esquadrões de morte indonésios nesse período, em que o Estado massacrou — com o apoio dos Estados Unidos — mais de um milhão de Indonésios acusados de serem comunistas. O Método de Jacarta” (Temas e Debates), primeiro livro do jornalista Vincent Bevins, lançado em 2020, é uma análise histórica desses acontecimentos.
Em entrevista ao Shifter, a autora do livro “Amanhã o Sexo Voltará a Ser Bom” diz que as mulheres não são “encorajadas a esperar grande felicidade e prazer no sexo”.
Nota inicial de Francisco Nunes para a edição portuguesa de “Um Manifesto Hacker”, livro da autoria de McKenzie Wark recentemente editado pela DeStrauss, com tradução de Francisco Nunes e design de Bruno Inácio.
Meses depois de Jordan Peele estrear Nope, o seu último filme, Rita Mota convida-nos a olhar criticamente para o que existe além das imagens.
Joe Paton, neurocientista e Director das Neurociências (Co-Diretor de Research) do Centro Champalimaud, falou com o Shifter sobre Inteligência Artificial e Inteligência Natural, as suas grandes diferenças e por onde seguir para aprofundar este debate.
Ao longo dos últimos meses, o ChatGPT alcançou uma popularidade inquestionável na internet, mas há muito para compreender além do superficial.
Prémios, entrevistas, um estúdio em expansão… Os fãs celebravam a grande vitória da criatividade sobre a incessante repetitividade de franchises e o fetichismo do realismo, e os criadores agradeciam publicamente a Marx e Engels na recepção dos Video Game Awards. Mas, como diz a frase tornada célebre pelo antropólogo russo Alexei Yurchak, “tudo era para sempre, até não o ser mais.”
Catarina Gonçalves voou até ao Egipto para assistir à COP27. Não ficou indiferente ao que viu e ouviu, e partilha, na primeira pessoa, as suas críticas e impressões.
Do Linhó para o Leffest, depois para a Cova da Moura — Angela Davis e Gina Dent passaram por Lisboa para falar sobre abolicionismo. O Shifter publica algumas notas sobre esta passagem.
Neste ensaio pretende-se problematizar o tema da autoria, em particular, questionar a sua natureza intemporal e definitiva. Uma intenção porventura pretensiosa, mas que não é mais do que uma tentativa de dissecar uma questão sem encará-la como um obstáculo a superar.
As últimas semanas têm sido agitadas para o passarinho azul.
Meredith Whittaker, presidente da fundação que desenvolve a popular aplicação de mensagens encriptadas Signal, passou pelo Web Summit.
Quando no último domingo, Carolina Valentim saiu de casa de câmara fotográfica ao ombro, não conseguia prever o desfecho daquele dia, mas já tinha uma certeza: seria um momento histórico. Carolina é fotógrafa, natural de Lisboa, e vive há 8 anos em São Paulo. Não é brasileira, mas já sente as dores e as alegrias do Brasil como suas. Publica no Shifter uma fotorreportagem dos “dias mais felizes” da sua vida.
Charlotte Malterre-Barthes, arquitecta, urbanista e académica, é uma das convidadas do painel do segundo dia de Talk Talk Talk, sobre “como reimaginar os instrumentos da arquitectura em prol de uma economia circular”.
O RASI é anualmente publicado pelo Governo para escrutínio público e parlamentar do trabalho das autoridades policiais nacionais. Nas suas páginas, apresenta-se um balanço da criminalidade nacional e identificam-se as principais ameaças à segurança interna. As populações dos “bairros degradados”, “bairros problemáticos” e, actualmente, “Zonas Urbanas Sensíveis” (ZUS), são um dos focos principais destes relatórios desde a sua origem.
Falámos com Rui Torres, um dos destacados nomes da investigação e prática de Literatura Electrónica em Portugal, em jeito de antecipação da conversa ao vivo, que vai decorrer nesta quinta-feira, 13 de Outubro, no Goethe-Institut Lisboa.
Uma história sobre a complexa relação das redes sociais na adolescência e na saúde mental.
Decidimos recorrer a uma dessas antropólogas, Inês Faria, para falar sobre o seu trabalho etnográfico em várias comunidades cripto. A Inês é autora de uma série de artigos onde se baseia em teorias de religião, mito, fé e ritual, para aumentar a nossa compreensão sobre o que faz com que as comunidades cripto funcionem e do papel que a blockchain desempenha.