Do brat summer ao bratwashing: o que significa ser brat quando tudo é brat?
Em memes, danças e até na ida ao supermercado, brat estava em todo o lado, até nas presidenciais norte-americanas. Mas se Kamala Harris É brat, o que é, afinal ser brat?
Em memes, danças e até na ida ao supermercado, brat estava em todo o lado, até nas presidenciais norte-americanas. Mas se Kamala Harris É brat, o que é, afinal ser brat?
De que é que serve um calhamaço? Para quê escrever em muito algo que se podia escrever em pouco? As possibilidades de resposta devem ser quase infinitas, mas para mim tem tudo a ver com a operação que este formato permite — ou as operações dentro das operações, vá.
“O problema aqui não é historiográfico ou circunscrito aos discursos públicos que versam sobre a história e memória colectiva. É uma janela a partir da qual nos podemos interrogar sobre o sentido destes debates na contemporaneidade.” José Pedro Monteiro, historiador, explora neste ensaio como questões do passado colonial português reverberam e se reconfiguram na atualidade.
Se o design tem efetivamente um papel político, na polémica em torno do logótipo do Governo/República foi usado como arma de arremesso. Com isso, perdeu-se uma excelente oportunidade para reflectir sobre design no espaço público.
The Zone of Interest é uma obra que foge a todo e qualquer padrão habitual daquilo a que a dita “narrativa de holocausto” nos foi habituando, relegando novamente o romantizado à condição de estranho e alienígena — portanto, realista e humano — que sempre lhe pertenceu.
O seu nome pode não ser o mais sonante, mas a obra que deixa faz de Vera Molnar uma das pintoras dos nossos tempos. Uma vida dedicada à arte e à recusa do nome “artista”, entre a pintura e a ciência.
Os memes que se aproveitam da saudade de épocas passadas são retrobait, acumulando gostos e partilhas em nome de uma nostalgia acolhedora. Mas, por detrás desse sentimento caloroso e confuso, há empresas digitais a extrair os teus dados e a ganhar dinheiro com a tua saudade.
Quais são os perigos que enfrentamos quando contamos uma história na perspetiva do olhar dominante? Pensadores e ativistas refletem sobre o perigo da História Única e a riqueza do conhecimento ancestral. Este artigo foi publicado originalmente na revista Shifter #2, em fevereiro de 2021.
Se em janeiro de 2020 Hause Plants era um projeto que era uma espécie de projeto de quarto de Guilherme, atualmente Hause Plants é muito mais do que isso. É uma banda rock completa e funcional. Agora, em 2023, prepara-se para o iniciar o ano com o pé direito.
Prémios, entrevistas, um estúdio em expansão… Os fãs celebravam a grande vitória da criatividade sobre a incessante repetitividade de franchises e o fetichismo do realismo, e os criadores agradeciam publicamente a Marx e Engels na recepção dos Video Game Awards. Mas, como diz a frase tornada célebre pelo antropólogo russo Alexei Yurchak, “tudo era para sempre, até não o ser mais.”
Neste ensaio pretende-se problematizar o tema da autoria, em particular, questionar a sua natureza intemporal e definitiva. Uma intenção porventura pretensiosa, mas que não é mais do que uma tentativa de dissecar uma questão sem encará-la como um obstáculo a superar.
A estrutura destes poemas apresenta-se adaptada aos constrangimentos impostos pelas suas configurações. Por esse motivo, é imperativo fazer a distinção entre o poeta que escreve para as redes e o poeta que instrumentaliza as redes sociais como um meio de divulgação, sem comprometer o resultado final do poema.
O Festival INDEX Media Arts decorre em Braga entre os dias 12 a 22 de maio, em vários espaços da cidade e na web. A bienal desenvolve-se nesta edição sob o tema da Superfície. Florian Hecker, People Like Us, Jonathan Uliel Saldanha e Bruno Latour acompanhado de Frédérique Aît-Touati são alguns dos nomes que compõem uma programação de mais de 50 atividades, entre exposições, performances, conversas, workshops e visitas orientadas.
Pensar em grupos de fãs, hoje, no universo pop, pressupõe olhar para os grupos com maior destaque nos Tops e Prémios a nível internacional, a sua presença em spots publicitários e, claro, nas manifestações que recebem dos seus fãs. E é aí que surge o ARMY, grupo de fãs do grupo de K-Pop BTS.
A arte, como diz o artista Tiago Aires Lêdo, tem qualquer coisa de premonitória, aponta a direção para onde a sociedade caminha. E o ideal é que essa direção nos leve a um lugar de cada vez mais inclusão.
“How to become data and dissolve into tears”, projeto-piloto de digitalização ao vivo, é um espetáculo pensado para testar os limites da performance numa altura em que o digital é mais do que uma promessa, um universo de possibilidades, criado por João Estevens – artista associado à Rabbit Hole e investigador em ciência política.
O impacto causado pela pandemia no panorama cultural vai muito além das restrições implementadas desde março de 2020. Se no último ano artistas, produtores e
Desde malhas que remetem às boysbands dos anos 2000, a hard-hitting bangers e a músicas carregadas de sentimento, este álbum tem de tudo um pouco e é isso mesmo que pode causar a divisão de opiniões a seu respeito.
‘Kabul Fire Vol.2’ é um olhar sobre o Afeganistão, uma viagem pelo passado, presente e futuro do país de origem do produtor que hoje vive em Hamburgo.