Miles Greenberg: “O que nos move quando não nos estamos a mover?”
Num espaço com um acabamento quase fabril, quatro pedestais espelham oito corpos em pares. Fundem-se, distanciam-se, voltam a fundir-se. Movem-se na frequência em que se
Num espaço com um acabamento quase fabril, quatro pedestais espelham oito corpos em pares. Fundem-se, distanciam-se, voltam a fundir-se. Movem-se na frequência em que se
Este ano, mais um marcado pela pandemia da COVID-19 passou a correr e, como tal, fez-se sentir na máxima intensidade, desordenado um pouco a sua
A história do primeiro referendo local da democracia em Portugal
Se os NFT são realmente os Readymades de Duchamp invertidos, como o historiador de arte americano David Joselit argumentou num pequeno ensaio muito discutido em Abril de 2021, quem melhor para pedir respostas do que o homem que urinou na Fonte de Duchamp?
Em parceria com o The Crypto Syllabus, publicamos em português a entrevista de Evgeny Morozov e Ekaitz Cancela a Andrés Arauz, ex-ministro do Governo do Equador com vasta experiência e conhecimento sobre bancos centrais, sistemas de pagamento e a sua geopolítica.
O Shifter e o The Crypto Syllabus, numa parceria internacional para desmistificar o mundo das “cripto”, do blockchain e dos NFTs.
Nas últimas décadas, passados mais de 150 anos deste episódio fundador, tem-se vindo a banalizar o uso da palavra libertário para caracterizar um conjunto de ideias antagónicas àquelas a que nasceu associada como categoria política.
Embora possa ser questionada, é inegável a herança histórica e as afinidades que Portugal e Marrocos partilham ao longo dos últimos 70 anos.
Situada na Quinta do Loureiro, bairro de realojamento a social construído no Vale do Alcântara, a sala de consumo assistido, pioneira no país, recebe mais de 120 utentes diariamente, para consumo assistido intravenoso e fumável.
Nayib Bukele, o auto-intitulado ‘dictador mas cool do mundo’, tornou a Bitcoin uma moeda oficial em El Salvador. Os seus planos criam boa imprensa pelo mundo, piscam o olho a investidores internacionais, mas mascaram um regime pouco democrático e pouco claro.
Seja por aquilo que está a ser atualmente observado, seja pela incerteza do aparecimento de variantes. A pandemia já devia ter vingado como lição de humildade permanente.
Acredito que todas as pessoas devem ser livres de viver a sua sexualidade e desfrutá-la de forma segura, livre e verdadeiramente consentida.
Como jurista investida no debate relativo à violência sexual e na procura das suas soluções de justiça, quero adicionar nuance a esta discussão atual e importante. Justificarei assim a minha posição, que espero que possa ser considerada pelo movimento feminista e dos direitos das vítimas e por todas que lerem, pois sei que partilhamos o objetivo de acabar com a violência sexual e trazer justiça às suas sobreviventes.
Em Junho de 2020, contactei Alexandra Elbakyan para uma conversa extensa que cobre a revolução do Sci-Hub na ciência, práticas de arquivo copy-paste a favor da abolição dos direitos de autor, o Departamento de Justiça dos EUA, a propriedade privada de ciência, discriminação contra mulheres nas Tecnologias de Informação (TI), astrologia e o seu nexo com fluxos de informação, e as tentativas da Elsevier em bloquear o Sci-Hub a nível mundial.
Fomos recentemente notificados pela 3ª vez de um caso em que usámos uma fotografia indevidamente, em 2014, pelo que teremos de pagar uma multa —
Os Facebook Papers relembram-nos a importância do jornalismo e de denunciantes como Frances Haugen, numa sociedade largamente influenciada por multinacionais tecnológicas.
Desculpem, mas preciso de falar sobre a pobreza. Preciso tentar pôr ordem a todos esses episódios dispersos, dúbios, a essa sensação de que há alguma
“Alterar o enquadramento [do que é arte] é um acto social, e um acto que está sempre alicerçado numa realidade histórica e social. Para isso, é preciso de uma interacção entre os seres humanos e as máquinas. Só uma IA Artística Fraca, portanto, pode produzir uma verdadeira novidade.“
Ainda que sem guerra, o mundo deu as boas vindas a 2020 mergulhado na pandemia da COVID-19, que tem provado ser tão desafiante como a anterior, começando a mostrar os seus efeitos a nível social e económico. Com o aumento (e agravamento) de problemas do foro mental, entre os quais o burnout, coloca-se a questão: estamos demasiado cansados para uns novos loucos anos 20?
Qual é a qualidade da tradução feita atualmente pelos computadores? Para encontrar uma resposta a esta pergunta, coloco a questão a um dos mais avançados sistemas de MT atuais, e introduzo uma das frases mais conhecidas da língua alemã, o início do conto de Kafka “A Metamorfose” (1915).
Numa edição recente, o Polígrafo contactou vários historiadores para responderem à questão: “a obra de arte que Joacine K. Moreira quer retirar do Parlamento representa
O Shifter publica um excerto de Capitalismo em Quarentena: Notas sobre a crise global, da autoria de Anselm Jappe, Sandrine Aumercier, Clément Homs E Gabriel Zacarias, editado em português pela Antígona.
É fundamental reconhecer que Portugal tem um grave problema de literacia para a inclusão de pessoas com deficiência. Coloco-o à luz do sector cultural mas é transversal à sociedade.
Em que consistiria esta Wikipédia Universal, e como funcionaria? Como comunicariam estas 300 comunidades com tantas línguas diferentes e onde nem todos falam ou escrevem em mais do que a sua língua nativa?
A passagem da modernidade para a pós-modernidade trouxe consigo várias mudanças no mundo social. Uma mudança significativa que caracteriza a passagem de um período para o outro é a mudança na forma como experienciamos o tempo.
O digital, tal como é hoje em dia importante para a comunicação em sociedade, deveria ser primordial para as campanhas autárquicas.
“Você nunca mais vai ficar sozinha” é o primeiro romance de Tati Bernardi a ser editado em Portugal e um marco na sua mais recente missão, desconstruir a maternidade.