Elon Musk comprou o Twitter. E agora?
As últimas semanas têm sido agitadas para o passarinho azul.
As últimas semanas têm sido agitadas para o passarinho azul.
A Presidente da Câmara de Barcelona diz que a energia e o tempo empregues no Twitter e nas suas políticas acabam por provocar uma deformação da realidade, sobre-representando as polémicas e os discursos de ódio e promovendo uma percepção cada vez mais negativa da humanidade em geral.
As principais plataformas digitais anunciaram a suspensão das contas de Trump e companhia, numa decisão tanto festejada como debatida. Exploramos aqui alguns dos principais argumentos.
Na mensagem, cedida pela criadora do portal, Alexandra Elbakyan, pode ler-se em russo que a conta seria suspensa sem direito a recurso numa decisão decorrente da política anti-contrafacção do Twitter.
Business as usual.
Trump poderá continuar a tweetar na conta @realDonaldTrump durante a Administração de Biden mas terá de ter mais cuidado.
“Se querem ser comentadores, escrever colunas de opinião, ou ser partidários nas redes sociais, essa é uma opção válida, mas não para trabalhar na BBC”, afirmou Tim Davie, o novo director do canal televisivo britânico, num discurso de estreia dirigido aos funcionários.
Dos 7912 tweets analisados pelo Bellingcat, 2427 continham imagens como anexo; quase todas elas memes, que sugeriam a ligação entre a Organização Mundial de Saúde e o Governo Chinês — a ilustração de uma teoria da conspiração que se tem disseminado tão ou mais rápido que o próprio coronavírus.
O Parler é a plataforma de eleição para reunião dos grupos que por violações sistemáticas das regras das outras redes sociais se vêem constantemente obrigados a mudar. Se em tempos víamos a extrema direita a migrar para o russo VK, agora parece ser o Parler a ganhar tração.
Rede social lançou a opção de gravar e partilhar áudios em iOS. Algumas perguntas se levantam.
O Twitter decidiu categorizar três tweets de Trump, abrindo um precedente nunca antes aberto.
Criada este mês, a conta Sleeping Giants Brasil já conta com mais de 300 mil seguidores, mais do que a conta da ideia original, norte-americana. Apesar do sucesso da página é importante também levantar a questão sobre o efeito deste modo de gestão do espaço público.
Pela primeira vez, um tweet do Presidente dos EUA surge na rede social acompanhado por uma etiqueta em que os utilizadores podem clicar para conhecer a verdade dos factos sobre o assunto mencionado.
A juíza sustenta as suas dúvidas no facto de a Foreign Intelligence Surveillance Act (FISA) ter proibido a revelação de mandatos concretos por informação e não sobre o número total de mandatos, informação que o Twitter quer revelar.
Nem a organização aparentemente mais protegida e bem pensada está completamente livre de perigos como este.
A Bloomberg noticiou que a Elliot Management Corp. tinha comprado uma porção considerável do capital do Twitter, tendo como objectivo implementar mudanças na rede social que podiam passar mesmo pela substituição do seu actual líder (CEO), Jack Dorsey.
Foi no Twitter que Trump justificou o ataque, ameaçou novos ataques de outros tipos – nomeadamente a sites – e reiterou a sua retórica.
O projecto, denominado BlueSky, contará com engenheiros, programadores e designers, e terá como objectivo a longo prazo criar um protocolo aberto, transparente e descentralizado para as redes sociais.
Jack Dorsey diz que o Twitter vai não só começar a bloquear anúncios de candidatos políticos, mas também publicidade que tenha por base questões políticas.
Entre os órgãos de comunicação social bloqueados pelo Twitter encontra-se o Cubadebate com 300 mil seguidores, o @Granma_Digital com cerca de 167 mil, entre outras como o @MesaRedondaCuba, @RadioRebelde, @DominioCuba, @CubaPeriodistas, @CanalCaribe.
O Shifter foi convidado da última edição do #TwitterChatPT. Fica um resumo do que se passou.
O Jumbo está disponível para iOS e em breve deverá sair a versão Android. A aplicação promete ser segura e não guardar quaisquer passwords ou dados pessoais dos utilizadores. “Na verdade, nem podemos”, lê-se no site.
O Twitter disponibilizou publicamente a sua app-protótipo, permitindo à sua comunidade envolver-se no desenvolvimento da plataforma.
O Twitter não apresentou prejuízos e revelou o número de utilizadores diários: 126 milhões de pessoas usam a plataforma diariamente.
Por apurar estão ainda as motivações, bem como os autores do ataque. Na imprensa internacional, as primeiras suspeitas apontam para a extrema-direita alemã ou para ingerência russa.
A proposta deste texto é simples, e é, na verdade, a de não propor nada. Trata-se de pensar sobre possibilidade e de iniciar uma discussão que parece estar a ser constantemente adiada há quase um século, pelo menos desde as previsões de 1930 de Keynes.
Já ouviste falar em shadow ban? Provavelmente já, mas não é o que parece. A moderação automática de redes sociais é o novo normal e com ela surgem questões pertinentes.