Quando é que vamos digitalizar as eleições?
O digital, tal como é hoje em dia importante para a comunicação em sociedade, deveria ser primordial para as campanhas autárquicas.
O digital, tal como é hoje em dia importante para a comunicação em sociedade, deveria ser primordial para as campanhas autárquicas.
Não é sensato reduzir Kanye West ao estatuto de quasi-personagem de reality show que a cada ciclo de lançamento de um novo álbum gera controvérsia nos media. West foi uma pedra angular no desenvolvimento da cultura mais mainstream do rap.
As práticas de poder de Michel Foucault e a “sociedade de produção” de Byung Chul-Han no mundo em que vivemos.
O que espero com este artigo é conseguir desmistificar algumas noções para enquadrar o papel da energia nuclear na luta contra as alterações climáticas.
Neste artigo partilhamos contigo 7 livros que a equipa do Shifter descobriu noutras histórias – seja em filmes, livros ou momentos em torno destes.
Desde malhas que remetem às boysbands dos anos 2000, a hard-hitting bangers e a músicas carregadas de sentimento, este álbum tem de tudo um pouco e é isso mesmo que pode causar a divisão de opiniões a seu respeito.
A nova política de mobilidade rapidamente teve efeitos de redução na utilização do automóvel e no trânsito. Questões ambientais aparte, esta expansão do estado social combate, em simultâneo, um dos maiores desafios macroeconómicos do país, o equilíbrio da balança comercial.
Pré-publicação do prefácio de “V̶O̶L̶T̶A̶ PRA TUA TERRA: Uma antologia antirracista/antifascista de poetas estrangeirxs em Portugal” da autoria da curadora da coleção, Manuella Bezerra de Melo
No dia 5 de Abril de 2010, a Wikileaks fez uma das revelações que se viria a tornar uma das mais sonantes: Collateral Murder. Um vídeo gravado a partir de um dos helicópteros do exército norte-americano.
Atualmente, uma vítima de abuso sexual tem até seis meses para apresentar queixa nas autoridades competentes. Eu demorei 8 meses até reconhecer que o que me aconteceu foi um crime de coação sexual, que não foi só uma noite desagradável em que dois homens me magoaram um bocado.
Parece haver uma tendência para demonizar as políticas de privacidade quando são associadas ao estado Chinês ou ao estado Russo, uma atitude que contrasta com o relaxamento que se vê enquanto as aplicações se apresentam como 100% americanas.
As perspectivas desinformadas ou infundadas do que é o feminismo são o principal obstáculo para a aceitação do rótulo “feminista”. Por causa da distorção do conceito em ideias radicais ou incoerentes da parte de um grupo pequeno, feminismo torna-se um termo que causa repulsa, desinteresse, como uma incessante chamada de telemóvel de um vendedor a tentar convencer-nos a aderir a um novo serviço. Talvez o presente texto se trate de um manifesto feminista, afinal; mas também aqui estava presente a consciência de que essa designação estaria associada a uma inibição de qualquer atenção posterior.
É fundamental construirmos uma sociedade a partir dos seus espaços democráticos, caracterizados pelo confronto de mundivisões e que criam um debate denso e vivo, e consequentemente ideológico – é precisamente neste processo que se forma um pensamento crítico em vez de uma reacção histérica às mudanças sociais.
Já viram o filme que é ir votar 2021? Especialmente se há uma pandemia global à solta. E a morar no estrangeiro. Sem representação diplomática na mesma cidade ou país.
O acto de amar implica um conjunto de tomadas de posições políticas e, naturalmente, sociais – são planos inseparáveis. Por outras palavras, amar continua a implicar uma tomada de posição em relação ao mundo que nos rodeia.
Esta não é uma crónica sobre a perda de alguém. É, sim, uma reflexão sobre a forma inelutável com que escondemos a fragilidade da nossa própria existência, sem a qual não seríamos sequer dotados de experiências e vida.
Apesar de a edição deste ano se realizar totalmente online e de o impacto na cidade de Lisboa ser difícil de quantificar, o Web Summit vai receber na mesma 11 milhões do Governo e da Câmara de Lisboa.
Os contrastes entre maiorias sociais e eleitorais não são a causa, mas apenas o sintoma mais visível de uma total falência do sistema político norte-americano.
Sentados à secretária, de computador ao colo ou de telemóvel em punho, habituámo-nos a encontrar ‘o outro’ nas redes sociais, nos feeds infinitos que nos atravessam o olhar a uma velocidade que, em som, não nos permitiria escutar com clareza nada do que é dito.
Ao colocar nas mãos dos condutores a possibilidade de alterar o preço da plataforma, a Uber arrisca-se a colocar os seus colaboradores numa luta desenfreada pelo maior número de passageiros provocando uma descida do preço à custa da baixa da tarifa.
Acompanhando a tendência mundial, as plataformas de streaming (Netflix, HBO, Disney+, Amazon Prime Video) impõem-se, sem limites, e (quase) sem regulação, como uma realidade da qual não podemos fugir. Em paralelo, o tecido audiovisual português padece, e os restos mortais fertilizam o solo sobre o qual estes titãs tecnológicos crescem, desenfreadamente, num ciclo vicioso interminável.
A agravar a cacofonia em que se tornou a discussão sobre a aplicação StayAway Covid estão múltiplas dúvidas entre os pontos em debate pelo que, depois de participar em algumas dessas trocas de argumentos, as digiro ponto por ponto.
O Governo quer tornar a aplicação Stayaway Covid obrigatória. Mas pode fazê-lo?
Como alguém que viveu em grande proximidade a um bairro social, onde a vista também era um dos principais pontos fortes (é verdade, lá em Setúbal tanto o Viso como a Bela Vista estão em zonas altamente cénicas), senti que devia fazer uma listagem de todas as desvantagens vívidas que fui aprendendo a reconhecer num bairro do género, a partir da minha própria experiência pessoal.
Uma das características mais absurdas, e portanto divertidas, e portanto difíceis de desmontar do populismo é o seu sentido desbragado de dizer com confiança o que outros, os sensatos, nem em sonhos ousariam pensar. É uma pesca de arrasto em rede fina, leva tudo adiante. Uns discordam de peito feito (nas redes sociais a democracia liberal jamais morreria), outros apoiam ou divulgam acriticamente (nas redes sociais a democracia liberal vai morrer), outros, a maioria, fica só a ver.
O meu nome é Alex Couto e quis o destino que tivesse um pequeno livro cor-de-rosa a bater bem mais do que esperava. Nova Lisboa. Não creio que tenha mudado a minha vida, mas ajudou-me a ficar mais seguro das minhas opções editoriais para o futuro.
O que é, afinal, um órgão de comunicação social independente, como se legitima a sua reivindicação, como se comprova a sua validade? Existe uma escala, um critério, ou um formulário? O que têm em comum, por exemplo, o Fumaça e o Jornal Económico? E porque ambos reclamam, com as suas nuances, a mesma independência?