Ensaio

Retratos dos despejos no Porto

Fomos visitar alguns dos moradores que foram ameaçados de despejo e que sentem que estão a perder o direito à cidade onde sempre viveram.

B®£x!t: era uma vez uma ilha

A bem da imparcialidade (ou melhor, falta dela) e transparência, admito sem vergonhas uma perspetiva urbana, assumidamente Metropolitan Liberal Elite.

Brasil 2018: a música como reação e protesto à política

A música do Brasil de hoje segue tropical e assina a sua melhor década desde os anos 90. A maior parte dos álbuns foram escritos como narrativas e faz parecer que muita coisa precisava ser dita. Ecléticos, com temas fortes (dado o momento instável que o país atravessa), plurais e com batidas efervescentes.

Artigos 13 e 11: uma verdadeira questão civilizacional

Medidas como as que são propostas com ónus na interação entre os internautas – que impedem a sua partilha livre – geram incerteza quanto à legalidade de certas práticas e podem pôr em causa o normal funcionamento da comunicação social (no seu sentido literal), que hoje em dia tanto depende das redes sociais de larga escala.

A febre amarela que se espalha pela Europa

À hora em que publicamos este artigo, sete horas depois do início marcado das manifestações, as notícias continuam a apontar a frustração dos manifestantes — poucos, desorganizados e rapidamente controlados pela Polícia de Segurança Pública (PSP).

Toma conta da tua vida, não do teu telemóvel

Defendo que a vida dos nossos dias é onlife: não há barreira entre o online e o offline. O trabalho, a diversão, a cultura, o descanso e a tomada de decisão acontece numa vida onde é difícil identificar os limites do online e do offline. Quanto a mim, isso pode ser gerido com consciência.

Porque não nos fartamos de procrastinar?

Quanto mais chata, frustrante, sem sentido, ambígua, difícil e pouco estruturada uma tarefa for, maior a probabilidade de ser adiada pelo seu oposto – e-mail, Twitter, Facebook, Netflix e comida são os melhores amigos da procrastinação.