Do brat summer ao bratwashing: o que significa ser brat quando tudo é brat?
Em memes, danças e até na ida ao supermercado, brat estava em todo o lado, até nas presidenciais norte-americanas. Mas se Kamala Harris É brat, o que é, afinal ser brat?
Em memes, danças e até na ida ao supermercado, brat estava em todo o lado, até nas presidenciais norte-americanas. Mas se Kamala Harris É brat, o que é, afinal ser brat?
Já ouviste falar em shadow ban? Provavelmente já, mas não é o que parece. A moderação automática de redes sociais é o novo normal e com ela surgem questões pertinentes.
Os memes que se aproveitam da saudade de épocas passadas são retrobait, acumulando gostos e partilhas em nome de uma nostalgia acolhedora. Mas, por detrás desse sentimento caloroso e confuso, há empresas digitais a extrair os teus dados e a ganhar dinheiro com a tua saudade.
As últimas semanas têm sido agitadas para o passarinho azul.
Meredith Whittaker, presidente da fundação que desenvolve a popular aplicação de mensagens encriptadas Signal, passou pelo Web Summit.
Talvez não tenhamos consciência, mas o nosso quotidiano é dominado pela constante exposição e criação de imagens, representações da realidade geralmente confinados a pequenos espetáculos em ecrãs, em forma de posts, tik toks, reels, pins, tweets, memes.
A estrutura destes poemas apresenta-se adaptada aos constrangimentos impostos pelas suas configurações. Por esse motivo, é imperativo fazer a distinção entre o poeta que escreve para as redes e o poeta que instrumentaliza as redes sociais como um meio de divulgação, sem comprometer o resultado final do poema.
As redes sociais tal como as conhecemos vão desaparecer? O TikTok está a levar a profundas alterações nas plataformas sociais de primeira geração, como o Facebook e o Instagram.
Uma sessão de notícias no telejornal revela-nos como acontecimentos digitais se tornam importantes na vida real, o ex-Presidente dos Estados Unidos da América mostrou o que é preferir o Twitter para se fazer chegar à população e imensa gente anda lá a perder tempo todos os dias. Ainda assim, não me parece que nada disso justifique que alguém se avalie a si próprio pelo seu sucesso no social-digital.
A proposta de Elon Musk para comprar a totalidade do Twitter gerou uma onda de reações altamente polarizadas. Mas importa aprofundar esta discussão – é isso que propomos fazer neste artigo.
Os Facebook Papers relembram-nos a importância do jornalismo e de denunciantes como Frances Haugen, numa sociedade largamente influenciada por multinacionais tecnológicas.
Se face ao capitalismo de vigilância podemos, dentro de certos constrangimentos, fazer opções que permitam fugir destes esquemas, no caso da espionagem não existe, em qualquer momento, a possibilidade de escolha.
A Presidente da Câmara de Barcelona diz que a energia e o tempo empregues no Twitter e nas suas políticas acabam por provocar uma deformação da realidade, sobre-representando as polémicas e os discursos de ódio e promovendo uma percepção cada vez mais negativa da humanidade em geral.
Parece haver uma tendência para demonizar as políticas de privacidade quando são associadas ao estado Chinês ou ao estado Russo, uma atitude que contrasta com o relaxamento que se vê enquanto as aplicações se apresentam como 100% americanas.
O Clubhouse não é especialmente inovador do ponto de vista tecnológico, mas antes um caso de sucesso de marketing e design explorando as potencialidades do momento. O advento dos directos e da voz nas redes sociais já se vinha a pronunciar como um movimento de fundo.