Cultural

Como Frank Sinatra mudou a forma como se consome música 

In The Wee Small Hours é uma ode perfeita à solidão e à melancolia dos sentimentos de um homem quebrado e angustiado com a sua vida amorosa e pessoal. A experiência do álbum não se resume à música, completa-se na capa, no título e no nome de cada faixa. 

Os 20 anos de ‘As Virgens Suicidas’

As Virgens Suicidas (1999) é como um frasco de essência de Sofia Coppola concentrada a 100%, que a realizadora foi diluindo nos seus outros trabalhos ao longo dos anos.

O mundo dos livros também pode ser um Uni Verso

Na Livraria Uni Verso, numa ruela em Setúbal, somos rodeados por uma imensidão de livros que desafiam e redefinem a nossa noção de perspectiva. Atrás do balcão, como na liderança de um governo mundial, está João Raposo, homem de poucas palavras mas de uma dedicação absoluta aos habitantes do seu mundo.

Porque é que andamos a ter sonhos estranhos ultimamente

As respostas são pouco concretas, mas parecem existir pelo menos três pontos comuns a praticamente toda a população mundial que poderão estar a influenciar este fenómeno: vivemos um momento de ansiedade global, alterámos de forma considerável as nossas rotinas, e quem está em isolamento em casa está provavelmente a dormir mais.

‘Man Alive!’: a maravilhosa confusão de Psychadelic Post Punk de King Krule

Man Alive! é um álbum que não é para ser ouvido em todos os momentos, visto que a sua atmosfera pesada nem sempre será adequada ao nosso estado de espírito, mas sinceramente, isto não é necessariamente uma coisa má: álbuns que conseguem captar uma emoção muito forte com a qualidade com que Man Alive! o faz são de louvar.

Em teletrabalho não deixa de haver direito a feriado

“O trabalhador que presta trabalho normal em dia feriado em empresa não obrigada a suspender o funcionamento nesse dia tem direito a descanso compensatório com duração de metade do número de horas prestadas ou a acréscimo de 50 % da retribuição correspondente, cabendo a escolha ao empregador.” – Art. 269º da Lei n.º 7/2009

A minha viagem em busca do propósito do tédio: de Peter Toohey a Susan Sontag

Para mim, o tédio era mesmo entediante, só o bolsar da palavra “seca” soava a enfado, fazia-me contorcer de desprazer. Este cocktail de sentimentos nem sempre tem a mesma receita para todos, e perceber isso foi meio caminho andado. Há quem aprecie a inércia do tédio, há quem conviva com ele de forma saudável e o transforme em produtividade, nem sempre quem está aborrecido precisa de outro estímulo, há quem veja no aborrecimento o próprio estímulo.

E se em vez de fazer à pressa, aproveitássemos o tempo extra para pensar?

Os apoios do estado ou de outras instituições à Cultura são uma componente essencial deste esquema e partem de um ponto de preparação prévia, permitindo em alguns casos sustentar artistas e estruturas mesmo sem público no dia-a-dia. Mas os constantes directos, pelo Instagram ou pela televisão, vão no sentido inverso convocando uma atitude tanto escapista quanto conformista que se recusa a encarar o problema como ele é e a usá-lo como pretexto para pensar profundamente na organização do sistema.

A vida depois de Agnès Varda

Um ano depois da morte de Varda, que senti como se de uma familiar se tratasse, dei por mim a escrever por instinto o que tem sido viver depois de saber da sua existência.

Vasya Run ensinam a libertar a tensão e “largar a máscara”

Estes exercícios não são propriamente certificados, nem pretendem ter uma dimensão formal por aí além. Em vez disso, propõe-nos algo simples mas hoje em dia cada vez mais distante, que conheçamos e reconheçamos o nosso corpo.

A anatomia de um artigo cientifico

Charlotte Arene e uma equipa da Université Paris Sud et CNRS fizeram um pequeno vídeo animado que explica como um artigo chega a ser o que é, baseando-se numa das suas investigações.