2024

A grande revolução dos pequenos gestos

As grandes revoluções também se fazem de pequenos gestos. E nem todos terão um lugar na História proporcional à sua real importância. Nem todos serão dignos de notícia ou atenção. Likes ou visualizações. E muitos menos serão tornados símbolos, onde voltamos uma e outra vez. Mas isso não nos deve demover. 

Sair da Nossa Impotência Política

O Shifter publica um excerto de Sair da Nossa Impotência Política de Geoffroy de Lagasnerie, traduzido por Diogo Paiva e editado em português pela BCF Editores em Novembro de 2021.

Notas sobre logótipos, design, política e função

Se o design tem efetivamente um papel político, na polémica em torno do logótipo do Governo/República foi usado como arma de arremesso. Com isso, perdeu-se uma excelente oportunidade para reflectir sobre design no espaço público.

Os grandes modelos de linguagem, automação e trabalhos de merda

A proposta deste texto é simples, e é, na verdade, a de não propor nada. Trata-se de pensar sobre possibilidade e de iniciar uma discussão que parece estar a ser constantemente adiada há quase um século, pelo menos desde as previsões de 1930 de Keynes.

“Equiparada a greve”. Shifter junta-se à Greve de Jornalistas

Somos “equiparados a jornalistas” e não jornalistas de plenos direitos – só de plenos deveres. De qualquer forma, no dia 14 de Março não publicaremos nada no Shifter nem no LPP, e juntamos o nosso silêncio ao dos demais que nesse dia procuram, pela gravidade da ausência, fazer ouvir as suas reivindicações.

Uma montagem em que frames de vários vídeos criados com o sistema de I.A. Sora

Sora, geração de vídeos com IA e a síndrome do objecto brilhante

Sora é o novo modelo de Inteligência Artificial revelado pela OpenAI. Inspirado no ChatGPT e nos modelos de difusão, o Sora é apresentado como a nova jóia da coroa, mas um olhar atento revela como o seu brilho está manchado por um modelo de desenvolvimento que continua a ignorar os problemas que lhe vão sendo apontados.

Imagem de uma cena do filme, em que um personagem vestido com um fato branco surge de pé junto a uma pequena piscina onde algumas crianças brincam.

The Zone of Interest e como (não) se retrata um genocidio

The Zone of Interest é uma obra que foge a todo e qualquer padrão habitual daquilo a que a dita “narrativa de holocausto” nos foi habituando, relegando novamente o romantizado à condição de estranho e alienígena — portanto, realista e humano — que sempre lhe pertenceu.