É inegável que existe a tendência para colocar ecrãs flexíveis em vários produtos tecnológicos, mas… em bolsas? Depois de a Samsung apostar no Galaxy Fold – uma das primeiras apostas comerciais na área –, foi a vez da Louis Vuitton apresentar uma nova linha de bolsas com ecrãs flexíveis AMOLED com resolução de 1920 x 1440, fornecidos pela Royole. Se o smartphone que se dobra está a ter vários problemas, será que este um bom investimento para a Louis Vuitton ou apenas uma manobra para captar atenção?
Com o nome ‘Canvas of the Future’, a ideia é que a lateral da mala se possa tornar uma extensão do smartphone. Segundo o Engadget, a marca planeia fazer dois modelos, um com um ecrã e o outro com dois, como se vê nas imagens em baixo. Em declarações ao mesmo site, a empresa diz que este é um produto que segue a sua linha “em busca da fusão de savoir-faire e inovação” – uma filosofia que no passado resultara num smartwatch de 2 800 euros, o Tambour Horizon, ainda hoje disponível.
No desfile Cruise 2020 foram projectadas imagens urbanas coloridas na lateral das bolsas. As bolsas têm ecrãs FlexPai da Royole, iguais ao do primeiro smartphone dobrável no mundo e que são descritas pelo jornalista do The Verge, Vlad Savov como “encantadoramente horríveis” por apresentarem problemas na experiência do utilização e baixa qualidade.
A Louis Vuitton pode não ser a primeira empresa a colocar ecrãs em bolsas, mas tem a vantagem de as poder vender a um preço que dá para cobrir o custo do ecrã; porque seja um fashion crime ou gadget inútil, neste nível há sempre alguém disposto a comprar.
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(Artigo redigido com o novo AO)
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