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Os “gigantes da Internet” de 1998 a 2018

Os “gigantes da Internet” de 1998 a 2018

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12 Janeiro, 2019 /

Índice do Artigo:

Em 1998, os sites mais populares eram basicamente agregadores de notícias e portais de pesquisa; hoje verifica-se uma complexidade de serviços, sub-marcas e de dispositivos.

Que a internet mudou muito desde 1998 pode parecer senso comum, e é. Mas olhando para o infográfico construído pela equipa da Visual Capitalist ficamos com uma perspectiva geral dessa evolução do ponto de vista empresarial: na verdade, as tecnológicas, os serviços e as plataformas mais usadas há duas décadas são bem diferentes das mais populares há uma década e actualmente. Se não, vejamos:

Se em 1998 a Amazon surgia em 16º lugar, aparece agora em 5º. Acima desta, está a Microsoft, que ao longo do tempo foi “absorvendo” plataformas como o Hotmail ou o MSN. Em 3º encontramos actualmente a Oath, que resultou de uma junção entre a AOL e a Yahoo, em 1998 as duas primeiras posições. Os lugares cimeiros são hoje ocupados, sem surpresas, pela Google e pelo Facebook.

Em duas décadas não houve apenas uniões e separações que tornaram mais poderosas ou menos determinadas empresas; houve plataformas que desapareceram e outras que surgiram. Lembras-te do GeoCities ou do Nestcape em 1998? E a Apple, a Disney, o PayPal ou o Twitter que há uma ou duas décadas eram irrelevantes no mundo online?

Conforme nota o Visual Capitalist, a internet mudou muito. Em 1998, os sites mais populares eram basicamente agregadores de notícias e portais de pesquisa; hoje verifica-se uma complexidade de serviços, sub-marcas e de dispositivos. O Facebook, por exemplo, é não só o Facebook, mas também o Instagram e o WhatsApp; a Google é o Gmail, o YouTube, o Google Photos e um universo ainda mais vasto de propriedades.

De notar que o infográfico usa dados de visitantes/visitas da ComScore e, por isso, centra-se mais no mercado dos EUA; mas, como sabemos, a internet é dominada por companhias norte-americanas.

Autor:
12 Janeiro, 2019

O Shifter é uma revista comunitária de pensamento interseccional. O Shifter é uma revista de reflexão e crítica sobre tecnologia, sociedade e cultura, criada em comunidade e apoiada por quem a lê.

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