Bluesky: aproveitar o céu azul antes que cheguem as nuvens cinzentas
Na ressaca do X o Bluesky parece a rede social perfeita mas é bom não nos deixarmos cair na ilusão. O céu agora está azul mas as nuvens podem aparecer.
Na ressaca do X o Bluesky parece a rede social perfeita mas é bom não nos deixarmos cair na ilusão. O céu agora está azul mas as nuvens podem aparecer.
Em memes, danças e até na ida ao supermercado, brat estava em todo o lado, até nas presidenciais norte-americanas. Mas se Kamala Harris É brat, o que é, afinal ser brat?
Até que ponto é suposto defender o normal funcionamento das instituições enquanto dezenas de milhares de pessoas veem a sua vida ameaçada por essa normalidade?
As grandes revoluções também se fazem de pequenos gestos. E nem todos terão um lugar na História proporcional à sua real importância. Nem todos serão dignos de notícia ou atenção. Likes ou visualizações. E muitos menos serão tornados símbolos, onde voltamos uma e outra vez. Mas isso não nos deve demover.
O Shifter publica um excerto de Sair da Nossa Impotência Política de Geoffroy de Lagasnerie, traduzido por Diogo Paiva e editado em português pela BCF Editores em Novembro de 2021.
Joana G. Sá é uma das vozes que se tem feito ouvir no nosso espaço público na defesa de mais e melhor ciência. Formada em Física, descreve-se como uma Cientista Social e procura colocar os métodos quantitativos ao serviço dos problemas da sociedade.
Catarina Gonçalves esteve pelo 2.º ano consecutivo na COP, o maior evento dedicado ao clima a nível mundial. Desde que voltou, não pára de pensar no que viu e ouviu.
Todos os anos chegam toneladas de roupa ao Deserto do Atacama, no Chile. Francisco Nunes foi conhecer Desierto Vestido, uma ONG formada por jovens da região de Tarapacá, que se dedica a consciencializar, investigar e actuar em questões relacionadas com esta problemática.
Desde há um mês que os palestinianos estão frequentemente sem acesso a comunicações, em consequência direta ou indireta dos bombardeamentos levados a cabo pelo exército
Um artigo científico publicado em 2020 prometia revolucionar o diagnóstico de cancro. Quando outras equipas não obtiveram os mesmos resultados, foram lançadas dúvidas sobre a investigação e sobre a empresa que se fundou inspirada nas conclusões.
A Comissão Europeia quer que aplicações como o WhatsApp ou o Signal deixem de oferecer mensagens encriptadas, permitindo que terceiros possam ler os conteúdos das conversas. O objectivo é prevernir o abuso sexual infantil, mas podem ser as crianças a ficarem também mais expostas se os chats passarem a ser controlados. Especialistas em privacidade e direitos digitais opõem-se à proposta europeia.
O Shifter publica um excerto de Terra Queimada, de Jonathan Crary, crítico de arte e professor de Teoria e Arte Moderna na Universidade de Columbia, em Nova Iorque.
As políticas de Allende para a tecnologia, e aqueles de que se rodeou para influenciar e materializar a sua visão são uma fascinante história com muito por contar. E que agora ganha voz, ou vozes, na série de 9 episódios em podcast de um aprofundado trabalho de investigação resultado de mais de 200 entrevistas, empreendido por Evgeny Morozov.
Horas antes da sessão especial no Batalha do filme “Vestida de Azul”, organizada pelo Queer Lisboa, Valeria Vegas, autora da biografia de Veneno, encontrou-se com o Shifter no foyer de um hotel da Avenida dos Aliados.
Subcapítulo “Um Bastão a Rachar”, inserido no capítulo 19 “Corte ao Sexismo – O Futebol Feminino contra o Patriarcado Desportivo Francês” do livro “Uma História Popular do Futebol”, de Mickaël Correia, publicado pela Orfeu Negro em 2020, com tradução de Luís Lima.
Práticas culturais absolutamente arbitrárias parecem suceder-se em catadupa — poderá isso estar relacionado com status?
João Ribeiro é o psiquiatra por trás da implementação do primeiro programa de terapia assistida por ketamina, num hospital público, na Europa, bem como da primeira clínica em Portugal, Liminal Minds, a possibilitar o tratamento assistido com esse fármaco.
Os novos modelos de Inteligência Artificial captaram a atenção de tudo e todos. Com a sua capacidade para gerar texto como nunca antes visto, surgiram medos de que possam destruir empregos em massa. Será essa ameaça real? Ou os pressupostos desse medo são mais sociais e políticos do que tecnológicos?
Este ensaio não é uma apelo contra a automação, mas antes uma reflexão que procura ponderar que atividades e tarefas podem ser automatizadas e quais não devem ser delegadas às máquinas.
Marco Baravalle e Emanuele Braga estarão no Teatro do Bairro Alto, em Lisboa, para uma apresentação ao vivo do manifesto Art for UBI. Antes disso, responderam a algumas questões sobre este trabalho e o seu tema central, o Rendimento Básico Incondicional (RBI ou UBI, na sigla em inglês).
Primeiro Estocolmo, depois Paris. Na Renaissance World Tour, vi Beyoncé celebrar a descolonização e a reparação histórica.
Meredith Whittaker tornou-se numa das principais vozes na defesa da ética dos produtos tecnológicos, da diversidade das equipas e do respeito pelos utilizadores. Conversou com o Shifter sobre todas essas questões, com os recentes desenvolvimentos de Inteligência Artificial no centro da conversa.
Está provado que a vida na cidade não é igual para todas as pessoas que nela habitam. Mas para quem estão, afinal, desenhadas as cidades? Cidadãs, académicas e ativistas respondem.
Nos últimos seis meses, por duas vezes tivemos momentos em que os cabeçalhos das notícias anunciavam algo sobremaneira fascinante: a Inteligência Artificial tornou-se capaz de
O risco dos grande modelos de linguagem como o ChatGPT não é o de uma catástrofe técnica de computadores maliciosos. Muito mais concretamente, os grandes modelos de linguagem ameaçam tornar-se um desastre democrático.
Nas áreas cheias de Matemática, como Engenharia e Economia, uma função-objectivo dá-nos a relação entre as variáveis de interesse num determinado modelo de um problema e o nosso sucesso a resolvê-lo — isto é, quais os valores dos parâmetros considerados que nos permitem chegar a um certo objectivo.
O caso Sokal não só é injusto para os estudos culturais como beneficia tremendamente as ciências e previne que um olhar mais sério e cético seja colocado sobre inumeráveis estudos.