Entrevista

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Uma década de conhecimento: uma conversa com Alexandra Elbakyan do Sci-Hub

Em Junho de 2020, contactei Alexandra Elbakyan para uma conversa extensa que cobre a revolução do Sci-Hub na ciência, práticas de arquivo copy-paste a favor da abolição dos direitos de autor, o Departamento de Justiça dos EUA, a propriedade privada de ciência, discriminação contra mulheres nas Tecnologias de Informação (TI), astrologia e o seu nexo com fluxos de informação, e as tentativas da Elsevier em bloquear o Sci-Hub a nível mundial.

Camming: a história de um olhar virtual

Em ‘Camming’, o mais recente trabalho de Janaina Leite, o palco são as salas virtuais Zoom e a encenação é um teste aos limites do erotismo.

Pedro Matos: “A arte é um instrumento contra a ‘ditadura do ausente'”

Na mais recente série de trabalhos de Pedro Matos, sobre fundos sólidos irrompem traços carregados de expressão que, ora mais abstractos, ora mais concretos, dificultam a cristalização de qualquer interpretação ou resposta. “Terão sido estas marcas intencionais? Recriadas?” Convidámos o pintor para uma pequena conversa de partilha e diálogo sobre esta visão.

Kiko is Hot: “É bizarro a tua personalidade durante tantos anos ser construída com base em opiniões alheias.”

O Shifter falou com Francisco Soares, mais conhecido como Kiko is Hot, a propósito da sua participação no podcast Movimento Self-Love da The Body Shop Portugal sobre a forma como se refugiou no mundo digital e sobre como a persona online que foi criando ao longo dos anos acabou por influenciar a sua vida no mundo real, a sua auto-estima, vulnerabilidade e as causas que defende.

25 de Abril de 2021: o símbolo da liberdade aos olhos da máquina

Catarina Rodrigues, fotógrafa e programadora criativa portuguesa a viver em Londres, treinou um modelo de aprendizagem automática com uma série de mais de 500 fotografias de um dos símbolos maiores do 25 de Abril, o cravo, e outro com outras tantas imagens de edifícios tipicamente portugueses, gerando a partir daí uma série de imagens que ilustram a forma como a máquina vê, processa e recria estes símbolos.

“O racismo do quotidiano, discreto e ‘inofensivo’, sucede diariamente”

“Sem Ofensa” é um livro de edição da AlmaLetra, concebido por Ângelo Delgado e Sofia Ayuso; o escritor e a ilustradora uniram-se nesta aventura que, partindo da experiência pessoal do Ângelo, quer combater o racismo à sua maneira. Digamos, subvertendo o habitual da expressão: SEM OFENSA. 

Farhot: um artista em busca das suas origens

‘Kabul Fire Vol.2’ é um olhar sobre o Afeganistão, uma viagem pelo passado, presente e futuro do país de origem do produtor que hoje vive em Hamburgo.

Pedro Levi Bismarck sobre pessimismo enquanto “modo de começar a pensar” a arquitectura

O TBA (Teatro do Bairro Alto) recupera a publicação ‘Arquitectura e «Pessimismo»’ do coletivo portuense Stones against diamonds para dar mote às Práticas de Leitura organizadas no seu espaço digital a decorrer este Sábado (20 de Fevereiro) pelas 15h, na sala de Zoom do espaço lisboeta. Falámos com Pedro Levi Bismarck, autor da publicação, em jeito de antecipação ao debate.

Arlo Parks

Arlo Parks quer “inspirar as pessoas a sentirem-se confortáveis na sua pele” — a sua música é a solução

“Sempre foi um sonho interior meu seguir uma carreira musical, mas quando assinei o meu contrato de gravação com a Transgressive, depois dos meus exames no verão de 2019, soube que fazer música era verdadeiramente o meu caminho”, conta Arlo numa entrevista feita à distância com o Shifter, quando ainda estava a terminar de gravar Collapsed in Sunbeams. 

Pode o TikTok mudar a indústria musical?

Será o TikTok o disruptor da indústria musical que aparenta ser? Fomos procurar respostas com o CYSMUS – o Núcleo de estudos em música e cibercultura, um grupo que integra investigadores e estudantes com um interesse comum: a exploração das diferentes práticas e interações musicais na sociedade do século XXI.

André Barata: “O vírus é um pesadelo para o sistema porque perturba esse ideal do controlo”

Entrevistámos o filósofo português a propósito do seu livro ‘O Desligamento do Mundo e a Questão do Humano’, no qual, num confronto directo com a ideia de que estamos cada vez mais ligados em rede, André Barata estabelece uma longa análise crítica do que esta ideia de senso comum representa, propondo que pelo contrário estamos cada vez mais desligados.