As peças LEGO são um brinquedo de longa data na coleção de brinquedos de crianças de todo o mundo, mas este ano a marca reinventou o conceito das peças para se adaptarem à linguagem braille.
Stine Storm é quem conduz o projeto LEGO Braille Bricks e contou com a ajuda de Morton Bonde, um homem com deficiência visual que tem o desejo de ajudar crianças com o mesmo problema que o dele, de forma a “sonharem e verem que a vida tem tanto para lhes dar”.
A ideia foi inspirada no BecDot, um brinquedo criado por pais que lutavam contra este problema, e tem o objetivo de ajudar as crianças a aprender a comunicar em braille de uma forma simples, barata e divertida.
Compatíveis e idênticas às originais, as LEGO Braille Bricks podem montar-se umas nas outras. A exceção são os 8 “pregos” que as pelas de 2×4 costumam ter, substituídos apenas pelos necessários para formar cada letra ou símbolo em braille. Ainda têm um espaço na parte de baixo para escrever a letra ou símbolo correspondente para as crianças que têm capacidade visual.
Segundo o site da TechCrunch, o kit vai ser dado gratuitamente a instituições que tenham alunos com deficiência visual e inclui 250 peças: o alfabeto de A a Z, com as variantes regionais; os números de 0 a 9; os operadores básicos como o + e =; alguma “inspiração para jogos interativos”; e talvez sejam incluídas palavras de jogos e brinquedos de matemática.
Portugal está entre os países que estão a testar este brinquedo novo, em conjunto com Dinamarca, Noruega e Inglaterra. Já Alemanha, Espanha e França vão ter que esperar até mais tarde para serem testados este ano. O ano previsto do lançamento do conjunto LEGO Braille Bricks é 2020.
(Artigo redigido com o novo AO)
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