Playlist Shifter: os highlights musicais de Agosto

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Playlist Shifter: os highlights musicais de Agosto

A playlist Música Nova do Shifter é colaborativa porque queremos mantê-la o mais variada possível, com as vossas sugestões! Apelamos por isso que nos enviem sugestões de músicas ou álbuns para comunidade@shifter.pt. Podem ser músicas de qualquer artista e de qualquer estilo, desde que tenham sido lançadas no mês atual e no anterior.

Sabias que o Shifter tem uma playlist colaborativa? Desde o início da nossa existência que fomos compilando musicalmente determinados momentos da história, nem sempre de forma tão comprometida quanto gostaríamos, mas desde fevereiro/março que temos alimentado o nosso canal no Spotify com as melhores sugestões musicais que vão aparecendo. Atualmente contempla músicas que saíram entre julho e agosto, mas assim que o dia virar para 1 de setembro as músicas de julho são removidas, deixando apenas as de agosto, e durante o mês de setembro vamos adicionando as músicas que forem saindo. A ideia é simples: a playlist Música Nova é a mesma, mês após mês, sempre com a mesma morada, mas para não se tornar aborrecida e para garantirmos que estás sempre actualizado, terás sempre acesso às sugestões musicais mais recentes.

Dizemos que a playlist é colaborativa porque queremos mantê-la o mais variada possível, com as vossas sugestões! Apelamos por isso que nos enviem sugestões de músicas ou álbuns para comunidade@shifter.pt. Podem ser músicas de qualquer artista e de qualquer estilo, desde que tenham sido lançadas no mês atual e no anterior.

Alguns dos highlights deste mês incluem: o álbum conceptual do artista madeirense Bli, Belladonna or the Ouroboric Melody of One’s Self, que funciona como um exercício de introspecção pessoal. Nele, o artista conta a história de estar preso na ideia de se enganar a si próprio para se sentir bem, de tentar perceber o porquê de não estar bem e de tentar escapar abruptamente da sua fonte de tristeza vezes sem conta e falhar repetidamente. O estilo do projeto navega muito bem entre Eletrónica e Dark Ambient e de entre as 10 faixas que o compõem, destacamos “Lonely“e “Litost // Nonplussed, Pt.1” — continua a valer a pena ouvir o álbum na íntegra pela sua expressão artística o mais crua possível.

Foi também durante o mês de agosto que o rapper norte-americano Aminé lançou o seu segundo álbum, Limbo. Aminé sabe rappar, sabe cantar e escrever, conseguindo sempre encontrar um ponto de equilíbrio entre brincadeira e seriedade nos seus trabalhos. Os instrumentais podem tornar-se por vezes repetitivos e muito semelhantes entre si, mas Limbo consegue ainda assim impressionar com “Easy”, uma faixa de R&B super mellow que conta com a participação de Summer Walker, e com “Fetus”, assinada em conjunto com a grupo norte-americano de Hip-Hop alternativo, Injury Reserve.

Voltando de novo para a música portuguesa, em agosto foi lançado o álbum mais recente de David Bruno, Raiashopping, que é uma interessante amálgama de faixas de Synth-Pop misturadas com Hip-Hop. O projeto é uma homenagem à infância do artista e uma viagem pelas vilas que fazem fronteira com Espanha. Para além de ser um projeto para ser ouvido, é também para ser visto, através de um vídeo-álbum que aumenta exponencialmente a experiência. Destaque para “Festa Da Espuma” e “Café Central”.

Finalmente, nos últimos dias de agosto, pudemos ouvir o regresso da banda de Hip-Hop alternativo, clipping, com o single “Say the Name”, uma faixa que remete a lenda do Candyman, um ser supernatural cuja mão direita é um gancho e cuja evocação é feita ao repetir o seu nome em frente a um espelho. Esta personagem foi criada numa shortstory de 1985, The Forbidden, escrita por Clive Baker. A nova faixa é um recontar desta lenda, com críticas contra a violência racial nas entre-linhas. O álbum sairá apenas em outubro, dia 23. Vai chamar-se Visions of Bodies Being Burned continuará a temática de Horrorcore que o grupo já explorou com o trabalho lançado no ano passado, There Existed an Addiction to Blood.

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