A pergunta que nos devemos colocar é a seguinte: o que fazemos de facto, em concreto, quando utilizamos os modos instituídos da contestação? Será que agimos? Ou será que nos contentamos em protestar, em exprimir o nosso desacordo — antes de voltarmos para casa? Se os protestos nada mudam — ou se, em todo o caso, não têm efeitos reais, a não ser pontualmente —, não significa isso que as formas de acção tradicionais funcionam como armadilhas?
Depois da publicação de um excerto de Sair da Nossa Impotência Política, de Geoffroy de Lagasnerie, o Shifter tem um exemplar para oferecer a um dos seus subscritores.