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Revista #5 (I.A.)

Não há dúvidas de que quaisquer que sejam as consequências da implementação em larga escala de sistemas de Inteligência Artificial nas nossas sociedades, este conjunto de tecnologias já marcou o seu momento. Mas faltam os debates sérios, as reflexões pertinentes e os alertas preocupados. Nesta revista, procuramos fazer isso mesmo.​

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Sobre esta edição

Não há dúvidas de que quaisquer que sejam as consequências da implementação em larga escala de sistemas de Inteligência Artificial nas nossas sociedades, este conjunto de tecnologias já marcou o seu momento. Especialmente desde o lançamento público do ChatGPT pela OpenAI que a Inteligência Artificial é como um fantasma a pairar sobre as nossas sociedades. Que ora é visto como a resolução de todos os problemas da humanidade, ora como o maior perigo que a humanidade já enfrentou.No meio de tudo isto não faltam os debates sérios, as reflexões pertinentes e os alertas preocupados, que acabam por nem sempre ter o devido tempo e espaço. É por isso que nesta edição da Revista Shifter recuperamos alguns dos conteúdos que já publicámos online, para lhes consagrar o tempo e espaço devido à reflexão, e os afastar da gestão algorítmica, enquanto assinalamos a importância deste tema neste momento.

Nesta edição procurámos republicar alguns dos conteúdos mais recentes sobre Inteligência Artificial que saíram no Shifter, complementando-os com uma série de outros contributos que, pelo mundo fora, têm sido importantes para a discussão. Sem cair em abordagens simplistas, sem replicar promessas infundadas nem propagar o medo desta tecnologia, reunimos um conjunto de reflexões aprofundadas e ponderadas, que ajudarão o leitor a compreender a Inteligência Artificial — quer do ponto de vista tecnológico, quer do ponto de vista social e político. São reflexões que não propõem directamente uma conclusão ou um desfecho para todo estet ema, procurando, em sentido oposto, fornecer informações, interpretações e exemplos que ajudem o leitor a desenvolver o seu espírito crítico para que o debate sobre a Inteligência Artificial possa ser cada vez mais democrático e cada vez menos um exclusivo de domínios técnicos e de empresas que são parte interessada na promoção da tecnologia. Para que a sua implementação não se foque só nos fins lucrativos para um punhado de empresas, provocando danos colaterais e acentuando desigualdades, escondidas por estratégias de marketing. E para que todos possa‐mos ter uma palavra a dizer sobre esta tecnologia que, garantem-nos, inevitavelmente moldará o nosso futuro.

Nesta edição:

  • O que diz o ChatGPT sobre Inteligência Artificial – ensaio de João G. Ribeiro
  • Entrevista ao neurocientista Joe Paton – entrevista de João G. Ribeiro
  • Entrevista à linguista computacional Emily Blender – entrevista de João G. Ribeiro
  • Porque a Inteligência Artificial precisa de roleplay – opinião de Beth Singler
  • Meredith Whittaker e os Derivados da Vigilância – entrevista de João G. Ribeiro
  • Mudam as ferramentas mas as lutas continuam – ensaio de José G. Almeida e João G. Ribeiro
  • Ninguém escreve e ninguém lê – ensaio de Ariel Guersenzvaig e Javier Monedero
  • Benedetta Brevini e a I.A. Sustentável – entrevista de Evgeny Morozov e Ekaitz Cancela
  • Quem controla os modelos de linguagem – opinião de Hannes Bajohr
  • A ideologia com que sonha Silicon Valley – ensaio/entrevista de João G. Ribeiro

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