Foi uma evolução mais ou menos natural mas sem nos apercebermos as nossas cabeças ganharam uma espécie de habilidade natural para responder intuitivamente a certas pistas visuais. Este fenómeno é fruto da existência de padrões de interface que se repetem deixando marcas na nossa cabeça – fazemo-lo para que da próxima vez possamos responder mais naturalmente e sem ter de raciocinar tanto.
Ao sistematizar os habituais correspondentes gráficos às acções que desempenhamos online, criámos uma espécie de gramática visual das interacções online que nos vão sendo pedidas e que normalmente já não consciencializamos. A verdade é que para o bem ou para o mal esta memorização é mais do que evidente e este site, propositadamente mal feito, prova-o por completo.
Se por um lado este tipo de lógica criada pelo cérebro permite que sejamos mais eficientes e percamos menos tempo nas nossas interacções diárias, também é interessante reflectir como esta ‘gramática’ visual nos induz em certos comportamentos, fazendo-os parecer naturais ou até óbvios – por exemplo, carregar no botão colorido por baixo do formulário.
É que para além de existir nas nossas cabeças, esta gramática existe e é testada todos os dias e um pouco por todo o mundo pelas empresas que gerem propriedades online com mais visitas, o que lhes permite testar e iterar diversas soluções, tirando conclusões sobre qual a linguagem que gera uma resposta mais célere e eficiente.
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