A convite do Gerador, uma revista independente que promete investigar a nossa cultura, participámos na semana passada numa conversa sobre jornalismo em emergência e o papel da imprensa numa pandemia. O encontro aconteceu via Zoom e pode ser revisto em baixo no YouTube.
Moderada por Ricardo Ramos Gonçalves, do Gerador, a conversa contou com a participação de três jornalistas: João Gabriel Ribeiro, director do Shifter, Vítor Belanciano, do Público, e Cláudia Marques Santos, jornalista freelancer que colabora com publicações como a Visão e o Diário de Notícias.
Neste debate de cerca de uma hora, com direito a perguntas via chat, falou-se sobre a resposta da comunicação social ao Covid-19, dos apoios governamentais e lançaram-se pistas sobre o futuro presente dos media.
Num diálogo franco entre jornalistas de várias gerações, com vários contextos e aproximações à área falou-se de tudo um pouco. Do papel – ou da inércia – dos reguladores da Comunicação Social em Portugal, até às políticas de apoio aos media e à cultura, e ao papel das redes sociais num panorama mediático alargado. Num exercício de partilha de ideias, reflexões e inquietações, traçou-se uma ilustração do ecossistema comunicacional português, num momento de emergência em que este parece convidado a uma reinvenção que vá para lá dos apoios de emergência.
Referiu-se, na conversa, os 17 media independentes espanhóis que pedem ao Governo medidas que apoiem o sector, o editorial do Fumaça sobre a ERC e o editorial do Shifter, que publicámos na quinta-feira passada, depois desta conversa.