“Mais uma semana mais um viral”, podia bem ser um frase-síntese do que se passa na internet. Quase que a cada novo dia surge um novo fenómeno e caso a moda pegue é vê-lo a ganhar tracção por aí fora. Assim aconteceu com o Harlem Shake, o Ice Bucket ou o Manequim Challenge, para dar alguns exemplos. Sem mais, nem menos, e só pela cena de fazer parte de mais uma tendência da internet, milhares de pessoas seguem a onda e perdem — ou investem — minutos da sua vida a cumprir o desafio que cada hashtag propõe.
Se no caso do Ice Bucket Challenge o propósito era maior e o objectivo era alertar para a esclerose lateral amiotrófica, a verdade é que grande parte dos virais não costuma ter por de trás uma causa maior. Contudo, se há forma eficaz e comprovada de condicionar comportamentos é essa, usando modas de redes, virais e hashtags. É isso que pretendem os promotores da #trashtag.
Criada em 2015 por uma empresa, a #trashtag volta agora aos feeds por iniciativa popular e orgânica, e merece a nossa atenção. O desafio é simples e não deixa margem para dúvidas sobre a sua utilidade: deixar o planeta mais limpo, uma fotografia de cada vez.
Quem quiser participar deve tirar uma fotografia de um sítio poluído, pôr mãos à obra na recolha dos resíduos e voltar a fotografá-lo no final da tarefa, mostrando o antes e o depois do desafio com a etiqueta #trashtag. Partilhamos alguns exemplos que encontramos no Twitter e Instagram.
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