Miles Greenberg: “O que nos move quando não nos estamos a mover?”
Num espaço com um acabamento quase fabril, quatro pedestais espelham oito corpos em pares. Fundem-se, distanciam-se, voltam a fundir-se. Movem-se na frequência em que se
Num espaço com um acabamento quase fabril, quatro pedestais espelham oito corpos em pares. Fundem-se, distanciam-se, voltam a fundir-se. Movem-se na frequência em que se
Se os NFT são realmente os Readymades de Duchamp invertidos, como o historiador de arte americano David Joselit argumentou num pequeno ensaio muito discutido em Abril de 2021, quem melhor para pedir respostas do que o homem que urinou na Fonte de Duchamp?
Qual é a qualidade da tradução feita atualmente pelos computadores? Para encontrar uma resposta a esta pergunta, coloco a questão a um dos mais avançados sistemas de MT atuais, e introduzo uma das frases mais conhecidas da língua alemã, o início do conto de Kafka “A Metamorfose” (1915).
Numa edição recente, o Polígrafo contactou vários historiadores para responderem à questão: “a obra de arte que Joacine K. Moreira quer retirar do Parlamento representa
É fundamental reconhecer que Portugal tem um grave problema de literacia para a inclusão de pessoas com deficiência. Coloco-o à luz do sector cultural mas é transversal à sociedade.
Em que consistiria esta Wikipédia Universal, e como funcionaria? Como comunicariam estas 300 comunidades com tantas línguas diferentes e onde nem todos falam ou escrevem em mais do que a sua língua nativa?
“Você nunca mais vai ficar sozinha” é o primeiro romance de Tati Bernardi a ser editado em Portugal e um marco na sua mais recente missão, desconstruir a maternidade.
“Porque estão as pessoas tão preocupadas [com o género do livro]? O que é género, afinal? Quem o inventou? Porque me veem como se tivesse trespassado uma espécie de barreira?”
Não é sensato reduzir Kanye West ao estatuto de quasi-personagem de reality show que a cada ciclo de lançamento de um novo álbum gera controvérsia nos media. West foi uma pedra angular no desenvolvimento da cultura mais mainstream do rap.
Reunimos algumas sugestões de leitura de colaboradores habituais do Shifter.
Alastair Fuad-Luke, investigador, escritor, activista e designer, autor de livros como Design Activism e Eco-Design, é este ano o curador principal da Porto Design Biennale, dedicada ao tema “Alter-Realidades: Desenhar o Presente”.
Conversámos com a Fonte, uma rede virtual de jovens africanos na diáspora, sobre o que fazem e por que o fazem. Seis membros do grupo partilharam com o Shifter a perspectiva do seu lugar de fala.
Em ‘Camming’, o mais recente trabalho de Janaina Leite, o palco são as salas virtuais Zoom e a encenação é um teste aos limites do erotismo.
Na mais recente série de trabalhos de Pedro Matos, sobre fundos sólidos irrompem traços carregados de expressão que, ora mais abstractos, ora mais concretos, dificultam a cristalização de qualquer interpretação ou resposta. “Terão sido estas marcas intencionais? Recriadas?” Convidámos o pintor para uma pequena conversa de partilha e diálogo sobre esta visão.
À boleia de estrangeiros que se juntavam às cooperativas da revolução ou de portugueses que retornavam para um Portugal em efervescente mudança, ‘Prazer, Camaradas!’ recupera conversas da época que nos revelam como as relações de intimidade se projectam pela vida de cada um, de cada colectivo e de cada sociedade.
Catarina Rodrigues, fotógrafa e programadora criativa portuguesa a viver em Londres, treinou um modelo de aprendizagem automática com uma série de mais de 500 fotografias de um dos símbolos maiores do 25 de Abril, o cravo, e outro com outras tantas imagens de edifícios tipicamente portugueses, gerando a partir daí uma série de imagens que ilustram a forma como a máquina vê, processa e recria estes símbolos.
Neste artigo partilhamos contigo 7 livros que a equipa do Shifter descobriu noutras histórias – seja em filmes, livros ou momentos em torno destes.
Desde malhas que remetem às boysbands dos anos 2000, a hard-hitting bangers e a músicas carregadas de sentimento, este álbum tem de tudo um pouco e é isso mesmo que pode causar a divisão de opiniões a seu respeito.
Pré-publicação do prefácio de “V̶O̶L̶T̶A̶ PRA TUA TERRA: Uma antologia antirracista/antifascista de poetas estrangeirxs em Portugal” da autoria da curadora da coleção, Manuella Bezerra de Melo
O programa de aprendizagem, agora traduzido para português, surgiu em 2018 com o intuito de empoderar os cidadãos com conhecimentos sobre inteligência artificial.
“Sem Ofensa” é um livro de edição da AlmaLetra, concebido por Ângelo Delgado e Sofia Ayuso; o escritor e a ilustradora uniram-se nesta aventura que, partindo da experiência pessoal do Ângelo, quer combater o racismo à sua maneira. Digamos, subvertendo o habitual da expressão: SEM OFENSA.
O hyperpop é uma mistura de géneros e sub-géneros que já conhecemos. Tem por base a pop e absorve o excesso que lhe associamos, juntando-lhe vários elementos icónicos das mais diversas origens.
‘Kabul Fire Vol.2’ é um olhar sobre o Afeganistão, uma viagem pelo passado, presente e futuro do país de origem do produtor que hoje vive em Hamburgo.
A livraria Poetria propõe-nos a Fresca como uma coleção, um grupo, uma instituição que se promove a si própria como eixo central da cultura, desde a cidade do Porto.
Depois do primeiro processo de maturação da tecnologia, que resultou em projectos como os CryptoKitties e o REPOP, a tecnologia volta agora à ribalta com o lançamento das plataformas dedicadas ao mundo da arte.
O TBA (Teatro do Bairro Alto) recupera a publicação ‘Arquitectura e «Pessimismo»’ do coletivo portuense Stones against diamonds para dar mote às Práticas de Leitura organizadas no seu espaço digital a decorrer este Sábado (20 de Fevereiro) pelas 15h, na sala de Zoom do espaço lisboeta. Falámos com Pedro Levi Bismarck, autor da publicação, em jeito de antecipação ao debate.
Veneno, a série espanhola que nos chega pelas mãos de Javier Calvo e Javier Ambrossi acompanha a vida de Cristina Ortiz Veneno. Há quem diga que Cristina se tornou uma ativista LGBTQI+ sem intenção; a sua existência era o seu trabalho ativista, movido pela resistência de ser sempre quem queria ser.