Ainda estamos todos com os olhos em Gaza? E quem comanda o que vemos?

11 Junho, 2025 /
Imagem do veleiro Madleen com ativistas a bordo e a bandeira da Palestina içada.
Via https://freedomflotilla.org/
No dia 1 de junho, um veleiro com 11 ativistas e um jornalista, entre os quais a sueca Greta Thunberg, fez-se ao mar com o objetivo de quebrar o cerco imposto pelos israelitas e levar ajuda humanitária a Gaza. Neste ensaio, Carolina Franco analisa a atenção mediática em torno da Flotilha da Liberdade e questiona: quem leva ação?

Na madrugada de 9 de junho, a informação espalhou-se rapidamente: o veleiro Madleen, que rumava a Gaza com 11 ativistas e um jornalista de diferentes nacionalidades, tinha sido capturado pelas forças israelitas. O grupo tinha partido da Sicília no dia 1 com dois grandes objetivos: entregar alimentos, leite em pó e medicamentos aos palestinianos e pressionar a comunidade internacional a tomar uma posição perante um genocídio que acontece aos olhos de todos.

Mesmo antes de partirem em navegação, já sabiam que a chegada não seria facilitada. No mês passado, o barco Conscious da mesma organização, Freedom Flotilla Coallition, foi atingido por drones em águas internacionais, ao largo de Malta. Na altura o caso foi pouco mediatizado, e Israel acabou por negar qualquer responsabilidade. Nesta segunda tentativa de chegar a Gaza, o grupo incluía rostos conhecidos como a ativista sueca Greta Thunberg, o ativista brasileiro Thiago Ávila e a eurodeputada Rima Hassan — o que aumentou a visibilidade mas nem isso impediu a resposta das forças israelitas; foi, aliás, uma forma de construir uma narrativa.

Desde os primeiros momentos em que o veleiro se lançou ao mar, a viagem foi sendo relatada através das redes sociais, nomeadamente pelo canal oficial no Telegram, e foram-se multiplicando os apelos para que todos tivessem os olhos postos em Madleen — cujo nome é uma homenagem a Madleen Kulab, uma pescadora palestiniana de 30 anos. Ao final do dia 8 de junho, o ministro da defesa israelita ameaçou tomar “todas as medidas necessárias” para impedir que os ativistas chegassem a Gaza e quebrassem o bloqueio imposto pelo exército que não deixa entrar nada no território sem autorização. O tom do comunicado oficial do ministro Israel Katz, no qual já dizia ter dado instruções às IDF (Forças de Defesa Israelitas) para agir, foi de ameaça bastante explícita: “À antisemita Greta [Thunberg] e aos amigos dela que ecoam propaganda do Hamas, digo diretamente: É melhor voltarem para trás — porque não vão chegar a Gaza. Israel vai agir contra qualquer tentativa de quebrar o bloqueio ou de apoiar organizações terroristas — por mar, pelo ar ou por terra.”

O motivo pelo qual a viagem foi sendo registada e partilhada ao minuto nas redes sociais foi garantir que o que quer que acontecesse, aconteceria aos olhos de todos. E assim que o navio começou a ser intercetado, os tripulantes deram conta do que estava a acontecer. Um pouco por todo o mundo havia quem estivesse a acompanhar em tempo real o que estava a acontecer, mas nem isso amenizou o tom da resposta. Por volta da uma da manhã, uma mensagem no grupo de Telegram alertou para os primeiros sinais, drones sobrevoaram o veleiro e lançaram uma substância irritante branca; as comunicações começaram a falhar, com interferências, e sons perturbadores a sair pelo rádio. Só podia ser um mau presságio. Na verdade, todos sabiam do que se tratava. Minutos depois, uma imagem de todos os tripulantes de mãos ao alto e uma mensagem curta — “A conexão ao Madleen perdeu-se. O exército israelita embarcou no veleiro” — marcavam o fim da viagem do navio Madleen e o princípio de mais um capítulo de relações públicas e contradições globais.

O “iate das selfies” como detalhe numa narrativa maior

Assim que capturaram o veleiro, começou uma campanha de propaganda: imagens dos ativistas a receberem água e comida, enquanto sorriam, começaram a correr a internet nas páginas do governo israelita. Na conta oficial do ministério dos negócios estrangeiros de Israel no X, uma fotografia de Greta Thunberg acompanhava uma publicação que dizia que os ativistas estariam “a salvo” e que deveriam regressar aos seus países de origem em breve. Toda a comunicação dos meios do governo de Israel foi num sentido: fazer parecer que a missão de Madleen era uma manobra de auto-promoção. E que a resolução forçada pelas forças armadas israelitas uma reposição da normalidade.

A presença de pessoas conhecidas no veleiro da Freedom Flotilla Coallition direcionou as atenções dos media internacionais para aquele acontecimento durante a viagem. Mas desde o primeiro momento serviu de ponto central para Israel construir uma narrativa em torno dessas celebridades e da sua projeção mediática, chamando a Madleen de “iate das Selfies”. David Mencer, porta-voz do governo de Benjamin Netanyahu, disse que “isto não foi ajuda humanitária, é ativismo de Instagram”. Mencer argumentou que Greta Thunberg não estava lá “por Gaza” mas “pela própria Greta” e que a viagem servia apenas para “alimentar o seu ego”, já que Israel teria entregue cerca de 1200 camiões nas últimas duas semanas — um número contestado pela sua insuficiência pelas organizações internacionais.

A ativista sueca de 22 anos tornou-se o alvo principal da narrativa oficial de Israel, que acabou por ser repetida por pessoas como o presidente dos Estados Unidos da América Donald Trump ou o antigo jornalista britânico Piers Morgan. Depois de um vídeo que Greta Thunberg tinha gravado previamente, que seria publicado caso fosse “raptada pelo exército israelita” começar a circular, ambos prestaram declarações públicas. Trump referiu-se a Thunberg como “uma jovem zangada” que devia frequentar “aulas de gestão de raiva”. Piers Morgan chamou-lhe “narcisista à procura de atenção”. Ambos disseram que as afirmações da jovem sueca eram “um insulto” para os reféns do Hamas.

Greta Thunberg não fez mais vídeos do que os restantes ativistas que iam a bordo do Madleen. O facto de ser uma jovem adulta ativista, que ficou conhecida ainda adolescente, torna-a um alvo fácil para discursos populistas e de propaganda, onde tanto a sua idade, género e o diagnóstico de autismo são explorados e usados como elementos de vulnerabilidade. E o argumento de que a viagem de Madleen era uma mera estratégia de auto-promoção e um “iate de selfies” torna-se irónico perante a afinada estratégia de comunicação de Israel e as imagens de soldados israelitas a… tirar selfies que têm circulado pela internet. Uma investigação do projeto independente Zeteo mergulhou nas redes sociais de soldados israelitas que têm vindo a partilhar fotografias e vídeos humilhantes de cidadãos palestinos, bem como retratos seus com objetos que restavam em casas destruídas de civis — roupa interior, peluches, uma bicicleta de criança.

Este exercício de spin — onde a projeção de Greta Thunberg, que fez com que os media de todo o mundo seguissem o navio de ajuda humanitária, se vira contra si mesma na história escrita por Israel — não é um caso isolado. Faz parte de um plano maior que tem vindo a ser posto em prática desde o dia 7 de outubro de 2023, mas é mais antigo e amplo. A construção de uma narrativa própria na qual os atos de Israel têm sempre uma explicação que não lhe imputa qualquer culpa faz parte do hasbara — nome hebraico para ‘explicar’. O termo popularizou-se no século XX graças a Nahum Sokolow, jornalista sionista, e refere-se à campanha de relações públicas do estado de Israel — através de órgãos de comunicação, de comunicados oficiais do governo e nos tempos que correm através de influencers e canais nas redes sociais.

Num artigo de março de 2024 da revista independente +972, cuja equipa reúne jornalistas israelitas e palestinianos, o académico Eyal Lurie-Pardes analisa a presença do hasbara nos canais de televisão mainstream israelitas e explica como é que estes “retratam Israel como a principal vítima e os ataques do Hamas como tendo demonstrado uma brutalidade sem paralelo”. “Este estatuto de vítima é um estatuto exclusivo: deixa pouco ou nenhum espaço para o sofrimento dos palestinianos em Gaza, nem para o nível da crise humanitária que enfrentam. Os principais noticiários da televisão israelita raramente mostram qualquer documentação sobre os escombros em Gaza ou sobre a magnitude das deslocações e da destruição. Quando o fazem, a responsabilidade por estas perdas é atribuída ao Hamas”, continua.

Lurie-Pardes diz que qualquer pessoa que desafie esta narrativa é visada. Dá como exemplo o momento em que o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, condenou o ataque do Hamas do dia 7 de outubro, no qual também disse que este “não aconteceu no vácuo”, uma vez que existe um contexto de ocupação do território palestiniano pelo estado de Israel há 56 anos. A reação de Israel, explica o académico do Middle East Institute, podia ter sido “uma explicação honesta da sua posição internacionalmente aceite” mas passou por condenar as palavras de Guterres como se fossem de apoio ao Hamas.

Na narrativa hasbara, todas as ações de Israel têm justificação e todos os que as condenam são inimigos. O site norte-americano Honest Reporting , que se apresenta como um media de fact-checking “dedicado a desmascarar o viés anti-Israel”, reúne alguns exemplos — desde artigos que apontam o poeta palestiniano Mosab Abu Toha, vencedor do Pulitzer este ano, por ter “demonizado o exército israelita” e “insultado os reféns” israelitas; até à insinuação de que os fotojornalistas que registaram o ataque do dia 7 de outubro estavam relacionados com o Hamas. E nos canais de televisão, as “explicações” vão surgindo quando há novos ataques a hospitais, escolas e outros lugares onde se encontram civis que não estão armados e se encontram numa situação de grande vulnerabilidade: são justificados como uma tentativa de chegar aos líderes do Hamas.

Mas a construção do hasbara não se expressa apenas nas notícias relacionadas com os ataques israelitas a Gaza, ou a normalização da ocupação no terreno. Este ano, o festival da Eurovisão decidiu manter Israel entre os países competidores numa edição particularmente marcada por uma ideia de “neutralidade”. Numa das semi-finais, as anfitriãs do festival cantaram uma canção de abertura que dizia que esta competição é “apolítica, estritamente neutra” e que “não interessa se és bom ou brutal”. Esta postura “apolítica” e “neutra” foi justificação para que não banissem Israel, embora o tenham feito com a Rússia em 2022. Na altura, o comunicado oficial argumentou que a tomada de posição se devia à iminência do festival ficar com “má reputação”. Desta vez a flexibilidade das regras foi outra.

Na edição de 2025, a participante Yuval Raphael era, ela mesma, uma sobrevivente do ataque do dia 7 de outubro. A postura que manteve no festival, e nas entrevistas que deu a propósito, foi no sentido de evitar “temas políticos”, mas por diversas vezes, em contextos fora da arena da Eurovisão, usou um pin com um laço amarelo em homenagem aos reféns — recorde-se que Salvador Sobral foi, em 2017, proibido de vestir uma camisola que dizia “S.O.S Refugees”, e mesmo Eden Golan, candidata de Israel de 2024, foi proibida de usar o pin com o laço amarelo. Yuval Raphael disse em entrevistas que chegou a sentir medo e desconforto por causa dos protestos pró-Palestina que aconteceram nas imediações do evento, como se aquele fosse o principal palco da guerra e ela fosse a grande vítima. A canção de Yuval Raphael recebeu apenas 60 pontos na votação do júri, mas 297 na do público — o que lhe valeu o segundo lugar na competição. Soube-se mais tarde, a partir de uma investigação da Spotlight, que o governo israelita patrocinara uma enorme campanha online de incentivo ao voto, algo que embora seja legal é visto como indo contra o espírito da competição.

Mas nem todos os cidadãos israelitas estão alinhados com as narrativas oficiais e com o projeto de normalização de Benjamin Netanyahu, onde só o Hamas é culpado e os reféns israelitas são as únicas vítimas. Desde o início da guerra que têm havido manifestações contra o governo de Netanyahu que não têm tido tanta expressão mediática, até porque não têm tido grande consequência política. Em maio deste ano, Shai Mozes, cujos pais foram reféns do Hamas, juntou-se a cerca de 500 pessoas numa dessas manifestações e disse que “o verdadeiro inimigo não é o Hamas, mas o Primeiro Ministro Benjamin Netanyahu, que está a destruir Israel enquanto estado Judeu e democrático”. Ainda assim, os bloqueios à entrada de alimentos continuam, bem como a associação de qualquer defesa de Gaza a uma cumplicidade com Hamas.

Eles têm nomes, sonhos e histórias

Os exemplos dados pela narrativa hasbara israelita têm direito a rosto, nome e história individual. Em Lisboa e no Porto, circulam cartazes em zonas com muita afluência (em Lisboa na segunda circular, Torre do Tombo, Campo Pequeno e Amoreiras; no Porto na Circunvalação) pagos pela Associação Lusa Portugueses por Israel. Nos cartazes lê-se “2025. Reféns ainda em Gaza… Como falar de Paz? Libertem todos agora”. A substituir um dos 0 está a fotografia de Kfir Bibas, um bebé israelita que morreu com a sua família às mãos do Hamas. Na página do Facebook desta associação, vão-se partilhando notícias que estão em linha com a visão oficial de Israel. Entre elas figura uma entrevista ao embaixador de Israel em Portugal, dada à Renascença, na qual diz que falar de genocídio na faixa de Gaza “é uma vergonha”.

Mas os números não enganam: até agora, mais de 50.000 pessoas morreram na faixa de Gaza, tendo um terço abaixo dos 18 anos. Para investigadores especialistas no tema, a Amnistia Internacional e as Nações Unidas não há dúvidas, há um genocídio a acontecer na Palestina de rosto invisível. É certo que a escala o torna possível, mas o apagamento faz parte do processo de desumanização. Tal como os filhos da família Bibas, milhares de crianças já morreram na Palestina vítimas de ataques israelitas. Quem eram estas crianças que morreram e quem são as crianças feridas, que assistem todos os dias à morte dos seus próprios familiares e amigos?

As suas histórias chegam-nos através de alguns meios de comunicação, mas sobretudo através das redes sociais. Ahmad Ghalban, um adolescente que vive em Beit Lahia, e que tinha um sonho partilhado com o seu irmão gémeo Mohammed, ser ginasta profissional; viu o irmão, o tio e o primo morrerem à sua frente, e sobreviveu depois de lhe terem de amputar as duas pernas. Asif Abu Mhadi, uma criança que jogava futebol na Al Whada Football Academy e continua a ter o sonho de ser jogador profissional, embora também tenha sofrido uma amputação. Yaqeen Hammad, uma menina de 11 anos que se tornou conhecida nas redes sociais pelos vídeos onde partilhava o seu dia-a-dia em Gaza, sobretudo a comida que fazia para distribuir a outras crianças juntamente com brinquedos, deixou de poder sonhar no dia em que foi morta por um ataque aéreo.

No final de março deste ano, a Al Jazeera publicou uma peça sobre a infância roubada às crianças de Gaza. O trabalho infográfico dividia o grande número de crianças e adolescentes em cinco categorias: “mortos antes dos primeiros passos” (0-1 ano), “privados das alegrias de brincar” (2-5 anos), “a deixar salas de aula vazias” (6-10 anos), “mortos antes de poderem crescer” (11-14 anos), “futuros nunca concretizados” (15-17 anos). A vida de todos foi impactada pela guerra desde o primeiro dia, mesmo os que ainda não tinham consciência de que a sua história já estava escrita por terem nascido onde nasceram.

A cobertura mediática a partir de Gaza também tem sido ameaçada desde o início. Há centenas jornalistas entre as vítimas mortais da guerra, e outros tantos impedidos de entrar sequer no território. As redes sociais são tomadas por histórias contadas na primeira pessoa, sem mediação, de cidadãos palestinianos que estão a lutar pela sobrevivência e a desafiar os limites do seu corpo e mente graças à escassez de alimentos e água. Mas tudo isso, até agora, parece ter sido insuficiente. Enquanto a vida de todos os cidadãos em território palestiniano continua na iminência da morte, por cá um scroll no TikTok ou no Instagram permite-nos passar de um vídeo em que um grupo de crianças corre esfomeado até um ponto de distribuição de comida para um outro sobre os melhores produtos de skincare coreana.

O grupo que se fez ao mar no veleiro Madleen pôs a comunidade internacional a falar, durante vários dias seguidos, sobre Gaza e as alegadas violações de direito internacional. Mas nem isso gerou uma resposta política. Um porta-voz do Parlamento Europeu disse estar a acompanhar a situação da eurodeputada Rima Hassan, mas mais uma vez não há esboço de qualquer reação nem de Parlamento, nem de Comissão, apesar da carta assinada por 41 eurodeputados de vários grupos parlamentares exigindo medidas concretas.

Enquanto agora se acompanham os passos dos ativistas que já foram deportados e se aguarda por notícias dos que continuam presos em Israel sem uma condenação no plano político, ou sequer um embargo na venda de armas, cidadãos um pouco por todo o mundo não têm deixado de mostrar a sua solidariedade e de procurar respostas e soluções. Um grupo de autocarros partiu da Argélia, rumo a Gaza, tentando mais uma vez quebrar o cerco imposto pelo governo israelita. Tem paragem na Tunísia, Líbia e Egipto. A cobertura mediática está a ser feita pelas próprias pessoas, nas redes sociais, onde se vê um mar de gente a viajar enquanto erguem bandeiras da Palestina. São pessoas voluntárias, desconhecidas, mas são muitos e querem que mais se juntem pelo caminho.

Não é possível prever o que é que vai acontecer quando um grupo tão grande de pessoas se aproximar do território palestiniano e desafiar o cerco para levar ajuda humanitária a Gaza. A constante violação de deliberações internacionais, o repúdio de agências não governamentais que até aqui desempenhavam um papel de balanço, e a ausência de uma representação política consolidada em Gaza (onde não há eleições há décadas) deixam a população não só perante um bloqueio físico mas político. A luta pela sobrevivência impõe-se sobre qualquer explicação estratégica, e os números de mortos e feridos vão-se tornando cada vez mais notas de rodapé. O veleiro Madleen, Greta Thunberg e os restantes ativistas, usaram a sua visibilidade para mostrar que perante olhares atentos, o exército de Israel permanece irredutível e a comunidade internacional inerte. O que acontece quando ninguém está a ver, provavelmente não conseguimos nem imaginar nos nossos piores sonhos, com milhões de pessoas a lutar diariamente por comida e abrigo num território onde nenhum lugar é seguro.

Autor:
11 Junho, 2025
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Carolina Franco

Carolina Franco tem escrito sobre cultura, juventude e direitos humanos. Cada vez acredita mais que está tudo ligado. É jornalista colaboradora no projeto de literacia mediática PÚBLICO na Escola, e co-editora do Shifter. Estudou Ciências da Comunicação no Porto, de onde é natural, tem pós-graduação em Curadoria de Arte e está a completar mestrado em Antropologia - Culturas Visuais com uma tese sobre a importância da representatividade trans* no audiovisual.

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Carolina Franco tem escrito sobre cultura, juventude e direitos humanos. Cada vez acredita mais que está tudo ligado. É jornalista colaboradora no projeto de literacia mediática PÚBLICO na Escola, e co-editora do Shifter. Estudou Ciências da Comunicação no Porto, de onde é natural, tem pós-graduação em Curadoria de Arte e está a completar mestrado em Antropologia - Culturas Visuais com uma tese sobre a importância da representatividade trans* no audiovisual.

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