O Mito da Beleza: “É pela diferença que construímos algo novo”

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O Mito da Beleza: “É pela diferença que construímos algo novo”

Refastelada no sofá, aperto o botão do play para dar uma oportunidade à primeira temporada de Next in Fashion, programa norte-americano dedicado à competição de design de moda. O talento multicultural de quem tenta controlar a azáfama característica das passerelles consegue deixar-me fascinada, mas o que eu achava ser “algo para passar o tempo” torna-se na análise de um tema complexo. O pensamento crítico junta-se ao papel de espetadora comum quando, no quinto episódio, sou surpreendida pela classificação final dos conjuntos de roupa interior. Kianga ‘Kiki Kitty’ Milele, estilista responsável pela criação da primeira coleção feminina da FUBU, e uma das candidatas ao prémio final, opta por desenvolver um sutiã sem aro para que a modelo – a propósito, plus size -, pudesse sentir-se confortável. Porém, o júri, constituído pelo estilista Tan France e pela modelo Adriana Lima, contrapõe-se à visão da concorrente. O padrão de beleza ocidental, moldado pelo mercado publicitário, leva Kianga Milele e a sua parceira, Farai Simoyi, a serem expulsas da competição. Na crítica atribuída, o sutiã deveria ter permitido que os seios ficassem firmes e empinados… Uma justificação que parece ter sido retirada de um programa televisivo do século passado, mas não foi. Estamos a falar de um reality show, lançado em 2020, que nos mostra a contradição existente entre uma sociedade livre e a censura prevalecente sobre o corpo feminino

É esta a avaliação que devemos esperar quando nos afastamos da hegemonia cultural masculina? É suposto uma mulher sentir-se inadequada e descredibilizada por atribuir outro sentido social ao seu próprio corpo? Em minutos, apercebi-me do nível de perigosidade que um determinado grau de excelência, imposto sobre as mulheres, consegue atingir. 

Há 32 anos, a jornalista Naomi Wolf argumentava no seu bestseller, O Mito da Beleza, que a aparência, e sobretudo o comportamento que se espera dessa aparência, não é um meio de controlo social ou uma forma de opressão recente contra a população feminina. Para a autora, é notória a disseminação cultural de um padrão físico e psicológico que, desde o período da Revolução Industrial, tem o objetivo de contra-atacar a feminização das sociedades e o avanço da mulher na hierarquia social. Enquanto a figura angelical feminina do século XIX se libertava da castidade associada à vida doméstica, maternal e matrimonial, outras estratégias foram sendo reforçadas pelo sistema capitalista e patriarcal e incutidas no dia-a-dia ocidental pelos media tradicionais e digitais. Este padrão tornou-se numa ameaça à saúde pública e a rentabilidade fê-lo um vírus político que se alastra, que pode ser mudado e que tem capacidade para chegar a qualquer ponto do globo.

Alojada no nosso imaginário e nas nossas fantasias quotidianas, a moda, a cosmética, a pornografia e as dietas são as quatro principais indústrias que promovem a tirania da beleza. Negócios bilionários que silenciam a sua verdadeira essência por detrás de um discurso ilusório sobre audácia e autoridade feminil, enquanto mercantilizam outro tipo de mentalidade. “A sociedade de consumo utiliza o medo como meio de propaganda”, aponta Carolina Oliveira Borges, psicóloga clínica e cofundadora da Rumo, uma plataforma online que disponibiliza serviços de saúde e bem-estar. “O medo da humilhação, o medo de não pertencer… O medo vende. Se praticássemos diariamente o amor próprio, o que é que se venderia? Para estas indústrias, é indispensável que as pessoas se sintam desconfortáveis com elas próprias.” Uma reflexão que se alinha à análise da socióloga Luísa Ferreira da Silva, em Saber Prático de Saúde, ao estabelecer que “está-se claramente a falar de aparência, de apresentação para os outros e de apreciação feita pelos outros à luz das normas sociais”, porque “o que está em causa na relação com o corpo exterior ou corpo para os outros é a capacidade social de ser aceite.” Um desejo que está mais ligado à imagem corporal “do que à melhoria do bem-estar psicológico, ou à promoção da saúde global”, conclui. 

Esta lógica transporta-me para o dia em que um anúncio publicitário tenta convencer-me que “não há bela sem Biolimão Gold 3 em 1.” Um suplemento alimentar, com a promessa de reduzir o apetite, combater a celulite e dizimar as gorduras indesejadas, fazendo-se acompanhar pela imagem de uma mulher caucasiana, jovem, alegre e magra — como se a beleza fosse sinónimo de felicidade e a saúde devesse ficar em segundo plano. Se a finalidade é melhorar a qualidade de vida das consumidoras, a eficácia expectável arrisca-se a ser comprometida por um mal-estar físico e psicológico. A presença de uma macromolécula com o nome de quitosano, pode causar reações adversas como “desconforto gastrointestinal, flatulência, diarreia, náuseas e obstipação”, segundo informações divulgadas pela Dr.ª Maria Susana Gonçalves, em 2006, no número dois, do volume 10, do Boletim de Farmacovigilância do INFARMED. E, “a falta de representação e normalização de diferentes corpos femininos”, como realça a Dr.ª Carolina Borges, “sustenta a crença de que o corpo que se possui não é o ideal, aumentando o constrangimento e os sentimentos de culpa e solidão.” Um ato de violência que, através da profunda exigência social e da dolorosa auto comparação, persiste em escrutinar o dia-a-dia de cerca de metade da população mundial: em casa, quando “isso é tarefa de mulher”; na escola, quando “é proibido o uso de minissaias, roupa decotada e transparente”; no local de trabalho, quando “a gravidez vai atrapalhar a progressão de carreira”; na via pública, quando “dá-me um sorriso e eu deixo-te em paz”; em lojas de vestuário, quando “não existe roupa para o seu tamanho”; ou num convívio social, quando “pareces desleixada”.

A autoestima das mulheres, como qualquer outro recurso, está desproporcionalmente distribuída. Este é um dos pontos centrais do argumento de Naomi Wolf que elucida para uma mudança de paradigma na entrada para a década de 1960: «após o surgimento da pornografia da beleza e da meia-revolução sexual, o ‘bom’ começou a significar ‘bonita-(magra)-portanto-sexual’ e o ‘mau’ significava ‘feia-(gorda)-portanto-não-sexual’.» Meio século depois, este raciocínio pornográfico continua focado em asfixiar a solidariedade entre mulheres e reforçar as relações desigualitárias entre géneros. Com o seu preço comercial e valor social, a beleza tornou-se o próprio meio e fim: a rivalidade entre pares incendiou-se e nada garante que chegar perto do padrão possa salvar a mulher do castigo das chamas. Todos os dias, ela é alvo de múltiplas sugestões sobre como conseguir a tão desejada aparência que tantos homens heterossexuais desejam e que muitas mulheres invejam. No meio de inúmeras exigências, em que estado fica a saúde física e mental de tantas meninas e mulheres, cuja autoconfiança corporal é abafada em prol de imagens humanamente impossíveis de alcançar? E qual o impacto dos media, da Internet e das redes sociais na difusão dessa ideologia?

Uma revisão da literatura reflete a carência de dados recentes em Portugal, mas as observações clínicas entre especialistas demonstram ser congruentes entre si e com os relatórios internacionais divulgados. Os períodos de confinamento obrigatório e as restrições à circulação na via pública, impostas desde 2020, acentuaram o consumo de meios de comunicação social e o número de horas despendidas online. Lado a lado, as perturbações alimentares, as cirurgias estéticas e as perturbações de humor e ansiedade têm vindo a intensificar-se. “As mulheres tornaram-se mais autocríticas durante o período pandémico”, começa por explicar a psicóloga clínica Diana Meira, cuja experiência tem sido, na sua maioria, dedicada ao acompanhamento de adolescentes de ambos os géneros. Um fenómeno ampliado “pela pressão entre pares, pelos comentários de familiares e pelo bombardeamento de informação nos media, na Internet e nas redes sociais.”

Por norma, “as angústias sentidas face à autoimagem estão implícitas, direta ou indiretamente, nos motivos que levam as utilizadoras a procurarem ajuda, e sendo a adolescência uma fase de despertar, constituída por alterações hormonais, mentais e físicas, na qual se começa a prestar mais atenção ao próprio corpo e ao corpo dos outros, o mundo digital tem a robustez suficiente para afetar a assimilação de todas estas transformações.” Um risco que se expande para lá da adolescência, abrangendo jovens adultas e mulheres em idade mais avançadas. 

Bárbara, de 23 anos, faz parte da grande maioria que, de acordo com o Relatório de Beleza e Confiança, realizado pela Dove, em 2016, se sente pressionada a seguir um padrão de beleza irreal. “A pandemia fez-me ficar sem trabalho durante alguns meses e, grande parte do meu tempo, foi passado em casa, nas redes sociais, a ver a vida de figuras públicas. Eu, com 80kg, às vezes dava por mim a pensar «esta mulher tem um corpo tão giro» e isso fazia-me pensar na validade do meu peso. É uma batalha diária entre o que sentes e aquilo que queres sentir. Há dias em que me olho ao espelho e sinto-me bonita, noutros não consigo olhar para mim e volto a pensar que devia emagrecer. Nunca pus a minha saúde em risco, mas já deixei de comer à frente de outras pessoas para deixar de ouvir certos comentários que me fizessem sentir culpada.” O receio de pecar e a falta de privacidade física é o que assegura a vivacidade desta ditadura. “Cada mudança ou flutuação de peso é publicamente observada, julgada e discutida”, critica Naomi Wolf, e “a certo ponto, dentro do culto da ‘beleza’, fazer dieta torna-se em anorexia ou compulsão alimentar ou bulimia.”

A fim de examinar os efeitos sociais causados por grandes empresas tecnológicas, uma nova investigação realizada pelo projeto Tech Transparency, em conjunto com a iniciativa Reset, constatou que o Instagram, uma das redes sociais mais utilizadas no mundo, continua a propagar representações corporais tóxicas e a desrespeitar os princípios básicos das politicas de moderação de conteúdo. No Centro de Ajuda, a plataforma garante a remoção de “quaisquer conteúdos que promovam ou encorajem distúrbios alimentares”, enquanto permite “que as pessoas partilhem as suas próprias experiências e jornada em termos de auto-imagem e de aceitação do corpo.” No entanto, as falhas na aplicação de recursos de segurança e a incessante negligência sobre as consequências que delas possam advir continuam a ser recorrentes.

Em Portugal, uma investigação realizada pelo Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de saúde (CINTESIS), em colaboração com a Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), concluiu que, entre 2000 e 2014, a anorexia nervosa e a bulimia nervosa foram os distúrbios psicopatológicos com maior necessidade de hospitalização, “devido à desnutrição associada e ao risco de suicídio que acompanha a patologia.” Os resultados mostram que, “a maioria dos pacientes era do sexo feminino (87%) e tinha uma média de idades de 26 anos.”

Além das fotografias publicadas nas redes sociais ou das imagens encontradas nos motores de busca, outra terminologia tem ganhado importância em contexto pandémico: a dismorfia do Zoom, cunhada pela Dr.ª Shadi Kourosh, especialista em Dermatologia. Da mesma forma que a cultura das selfies tem potencial para desencadear situações de stress pelas mais variadas razões, o tempo passado à frente de um ecrã, com acesso continuo ao próprio reflexo, veio influenciar a perceção que as pessoas têm de si mesmas, podendo agravar-se para perturbações dismórficas corporais. O trabalho remoto, o ensino à distância e as videochamadas casuais multiplicaram o número de autoapreciações negativas, embora esta representação possa ser distorcida por um conjunto de fatores, como o ângulo da câmara, a nitidez da imagem, a luz ambiente ou a precisão de cores. 

Um estudo recente divulgado, em agosto de 2021, pela Revista Internacional de Dermatologia da Mulher revelou que as preocupações com o peso, a queda de cabelo, as rugas, as doenças cutâneas ou o aparecimento de outras manchas na pele têm levado ao aumento da procura por consultas estéticas desde o início da pandemia. Uma tendência que já se vinha a sentir como revelado pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) que, em 2019, mostrava um “aumento total de 7,4%” de procedimentos cirúrgicos e não cirúrgicos. O aumento dos seios, a lipoaspiração, a cirurgia das pálpebras, a abdominoplastia, a rinoplastia, a remoção de pêlos, a redução de gordura não cirúrgica, a gluteoplastia e as labioplastias são as intervenções mais procuradas. O fotorejuvenescimento facial é igualmente popular, o que justifica o aumento do uso de injetáveis não-cirúrgicos, como a toxica botulínica, a hidroxiapatita de cálcio, o ácido hialurónico e o ácido polilático, com o objetivo de desacelerar a flacidez, o enrugamento e o envelhecimento da pele. Tendo em conta as conclusões apresentadas, “a maior parte dos procedimentos cirúrgicos foi realizada em mulheres com idade entre 35 a 50 anos”, apesar do número crescente de homens e jovens mulheres com 19 anos ou menos que seguem a mesma linha.

O nascimento do primeiro filho, as modificações provocadas por doenças ou as consequências da dilatação do tempo podem incutir o pensamento de que a juventude, outrora intocável, tornou-se irrecuperável, aliando-se a sentimentos de vergonha e frustração por não se conseguir atingir a valorizada perfeição. “O estilo de vida jovem e o aspeto do corpo, com a saúde que lhe está associada, são valores presentes nas sociedades modernas do Ocidente onde, no processo de envelhecimento, homens e mulheres rejeitam a ideia de «ser velho» e recorrem cada vez mais aos cuidados do corpo”, sublinha Luísa Ferreira da Silva.

“Há velhos que são jovens e jovens que são velhos. A pessoa pode continuar jovem no sentido em que se mantém ativa, capaz e dinâmica, acompanhando as ideias dos mais novos, não se «fechando» ou isolando. Nessa perspetiva, envelhecer deve estar desconectado de cremes ou loções antirrugas, cujas limitações têm sido desvendadas por várias evidências científicas. “Nós começamos a envelhecer desde o dia em que nascemos e o envelhecimento faz parte da nossa vida”, lembra a Dr.ª Carolina Borges. “Estamos a negar o inevitável e o conceito de envelhecimento ativo pode ajudar a desacreditar todos estes ideais ligados à aparência. É essencial que entendamos o nosso corpo e o nosso metabolismo. Cada marca de expressão, cada cicatriz é uma experiência e conta uma história.” 

Contudo, existem traços que se querem esquecidos. A cultura misógina e pornográfica da era moderna influencia a educação sexual e manipula a visão que os homens têm das mulheres e que as mulheres têm de si próprias. Os seios, as coxas, as nádegas e a barriga são, para Naomi Wolf, as zonas do corpo feminino que a pornografia da beleza mais erotiza e, coincidentemente, as partes corporais que os abusadores e predadores sexuais tendem a agredir e a mutilar. A projeção de imagens sexistas, estereotipadas e sexualizadas do corpo feminino cria uma ligação entre o sexo e a violência que deveria ser inexistente. Em 2020, a ONU, declarou que, a nível global, “1 em cada 3 mulheres” já vivenciou uma situação de “violência física e/ou sexual”, na maioria das vezes perpetrada “por um parceiro íntimo”. A depressão, as perturbações de stress pós-traumático (PTSD), os quadros de ansiedade, a dificuldade em adormecer, as tentativas de suicídio e as perturbações alimentares, como a anorexia e a bulimia nervosa, são algumas das sequelas deixadas no corpo e na mente de quem sobrevive.

Segundo a experiência clínica da cirurgiã plástica Elizabeth Morgan, citada em O Mito da Beleza, muitas das sobreviventes decidem transformar a sua imagem corporal com o objetivo de apagar da memória a aparência que tinham quando foram abusadas ou violadas. Outro questionário realizado pelo Dr. Dirk Kremer, em 2016, considera que “nestes casos, a cirurgia plástica funciona como uma forma de automedicação” na tentativa de atenuar os principais efeitos negativos destes episódios de sexualidade traumatizada, como a baixa autoestima, a autodesvalorização, os sentimentos intensos de vergonha e a autoculpabilização pelo abuso. Em Portugal, as mulheres têm o dobro da probabilidade de desenvolverem doenças psiquiátricas, de acordo com dados divulgados, em março de 2021, pela Dr.ª Beatriz Côrte-Real, médica de Psiquiatria na associação Mental8Works. Além dos fatores biológicos e psicológicos, esta prevalência está ligada “à sobrecarga dos papéis sociais esperados das mulheres, e dos variados pontos de desigualdade, que apesar de minorados ao longo do tempo, se encontram ainda presentes na sociedade.” 

Em relação aos homens, a Dr.ª Diana Meira revela que “em consultório, é pouco usual existir este foco sobre a aparência, embora existam cada vez mais páginas de personal trainers e seja crescente a inquietação masculina em relação à exibição do seu próprio físico.” As estatísticas exatas são difíceis de mencionar porque, apesar dos homens serem igualmente vulneráveis ao culto do corpo, tendem a ser educados a controlarem as emoções de um modo diferente e a reprimirem estas questões. Questionada sobre as medidas a tomar, quando detetada a presença de sinais de alarme, é aconselhado que o suporte familiar esteja recetivo e intervenha de imediato para que o quadro clínico comportamental não evolua para algo mais patológico.

“Quando se tem algum tipo de vulnerabilidade ou perturbação comportamental prévia, as questões ligadas à auto-imagem surgem com facilidade e, por vezes, os familiares acabam por desvalorizar e negligenciar os sentimentos, os pensamentos e as ideologias que perturbam estas pessoas. A maneira como a confiança é construída desde cedo é muito importante. Se o ambiente familiar for estimulante e de validação é mais complicado existirem situações de fragilidade perante críticas exteriores.” Quem recorre à teoria paradoxal da mudança é a Dr.ª Carolina Borges que sugere que “o caminho deve ser feito para dentro e não para fora”.

“O nosso corpo pode ser um templo ou uma jaula e os scrolls infinitos são ilusões e distrações que utilizamos para evitar o que nos faz sofrer. Podem ser uma estratégia de entretenimento ou de aniquilamento. Por isso, a mudança passa por aprendermos a reconhecer aquilo que somos e aquilo que já temos: a nossa personalidade, os nossos triunfos… Ela ocorre quando nos tornamos nós mesmos e quando priorizamos tudo aquilo que nos liga ao auto-cuidado e ao que nos faz sentir bem. No final de contas, o que é isto da beleza? Esta imagem que construo de mim mesma não é a verdade absoluta. Eu aprendi a ver-me desta forma e isso pode mudar. Tenho que aceitar e reconhecer-me. A diferença é a liberdade que não pode ser aprisionada e é pela nossa diferença que construímos algo novo”, conclui.

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  • Cláudia Vagarinho

    Licenciada em Sociologia, Formadora e Técnica de Apoio à Vítima. Nos últimos anos, tem vindo a desenvolver competências pessoais, sociais e pedagógicas no âmbito da igualdade de género e dos direitos humanos. O seu entusiasmo pelo ativismo e pela justiça social levaram-na a criar dois projetos de impacto social: a Filha da Palavra, em 2020, e a Geração Koru, em 2021. Considera-se uma «metamorfose ambulante», como canta Raul Seixas, pois está sempre em busca de novos desafios e ensinamentos que contrariem «aquela velha opinião formada sobre tudo.»

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